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Teoria Quântica (continuação)

Uma Breve Noção – 2 –

Introdução ao estudo da Teoria Quântica – Um quantum é uma unidade de ação, assim como um metro é uma unidade de medida de comprimento, e um grama uma unidade de massa que se expressa em peso (força).

A física quântica teve a sua origem como Teoria, quando Philipp Lenard, em 1890, observou que a luz não se propaga de modo contínuo, mas em unidades distintas, separadas e ritmadas. Cada unidade, um fóton, encerra um quantum de energia, e no plural se denomina quanta.

Teoria Quântica é o Sistema que estuda experimentalmente e de modo matemático as ações descontínuas desse tipo. Hoje sabemos que todos os acontecimentos subatômicos ocorrem dessa maneira quântica, saltitante, de forma desordenada. O Universo em nível subatômico é desordenado e não obedecem as leis de causa e efeito, mas, incrível, obedecem aos enfoques de uma Consciência, que pode ordenar ou desordenar a energia nesse nível.

São três as correntes de pensamento que tentam esclarecer a falta de sentido na falta de causa e efeito no nível quântico, ao inverso do que acontece com a terceira dimensão, onde além das noções de espaço e tempo a ciência consegue fazer predições exatas, baseada na lei de causa e efeito.

A primeira corrente de pensamento é a Interpretação de Copenhague, concebida por Niels Bohr. Para Niels Bohr “o colapso de vetor de estado” acontece em nossas mentes (por enfoque mental que a Consciência faz no cérebro). Em outras palavras seria dizer que a Consciência, por enfoque mental, move energia quântica e produz alterações no estado da matéria. Materializa, desmaterializa rematerializa, dependendo da Intenção com que se faz a “focalização mental”.

Na Matemática e na Física toda força aplicada é representada por uma seta, que indica a direção e o ponto em que a energia está aplicada, e é denominado Vetor, que naquele instante dado, mantém o estado em que a matéria é considerada.

A segunda corrente de pensamento é baseada na Teoria dos Universos Múltiplos que foi concebida por três físicos da Universidade de Princeton, e é também conhecida por Modelo Everett-Wheeler-Graham. Hugh Everett, John Wheeler e Neil Graham. Segundo ela uma moeda cai e mostra Cara para um “Universo” e Coroa para o outro “Universo”.

Podemos então imaginar que segundo ela, o cérebro e seus recursos se encontram em um Universo e a Consciência em outro Universo Paralelo. Quando estamos em nível de Consciência normal vemos um dos resultados, mas quando estamos em estado alterado de Consciência a imaginação criativa trabalha em outra dimensão, ou, em um Universo Paralelo.

Aquilo que imaginamos com criatividade, move energia quântica e promove um colapso no vetor de estado e pode alterar a matéria que se encontra na terceira dimensão, de acordo com a intenção e com o nível de energia que acompanha a imaginação.

A Terceira, Teoria da Variável Oculta foi iniciada por Albert Einstein para explicar a incerteza quântica. Albert Einstein não aceitava a idéia de incerteza, pois dizia “Deus não joga dados com o Universo”.

David Bohm, melhor aluno de J. Robert Oppenheimer demonstrou que as críticas de Einstein só eram validadas se existisse um nível de energia subquantico em termos ultramicroscópicos, mas superior em frequências vibratórias mais elevadas. Essa “Variável Oculta” deveria funcionar não localmente, isto é, dentro da possibilidade de nesse Universo Paralelo do “Mundo Subjetivo” não existir nem tempo nem espaço.

Por mais que Niels Bohr negue o problema da solução de Copenhague, é que esse caminho leva à conclusão de que tudo o que julgamos saber não passa de uma construção de nosso cérebro imaginativo e criativo, a ponto de Einstein dizer: “então a Lua só existe quando olhamos para ela”.

Nesse aspecto, a física torna-se um ramo da psicologia porque ela não nos diz aquilo que o Universo faz, mas aquilo que os nossos cérebros fazem quando organizam suas impressões em idéias de modo Consciente. É mais ou menos como os médicos fazem quando diagnosticam.

As variáveis ocultas que em todos os casos tem origem em nossas consciências é que causam o colapso do vetor de estado quando há Concentração e Enfoque Mental com Intenção.

Assim sendo, todo fenômeno de origem psíquica, como os resultantes de habilidades psíquicas, resultam da existência de uma Consciência com Intenção, uma essência e uma Força que cause o colapso no Vetor de Estado.

Em 1986 almocei com Cleve Backster em Laredo, Texas, e ele me relatou como fizeram a experiência, que evidenciou como nossa consciência está ligada a todas as partes do nosso corpo fazendo modificar o funcionamento até em nível celular, mesmo que nossas células tenham sido retiradas do nosso corpo e estejam à 15 km de distância, ou mais.

Foi o Dr. Evan Harris Walker o primeiro a construir uma teoria completa nessa base:

  1. Existe um nível de energia vibratória subquantico, que está abaixo da estrutura teórica de observação da mecânica quântica clássica.
  2. Os acontecimentos que ocorrem nesse nível subquantico são os elementos do Ser Sensível. “Nossa Consciência controla os acontecimentos físicos através das leis da mecânica quântica”.

Nós somos a Variável Oculta, ou, partes dela se considerarmos um grupo que se concentra e imagina a mesma coisa. Todos estão interligados e a individualidade é apenas uma condição útil.

“Onde dois ou mais de vós, reunidos, assim decidirem assim será”, J. C. Posso supor que o Campo de Energia Vibratória de nossa Consciência coincide, quando em sintonia, com o Campo da Energia Vibratória da Consciência de Deus, o que os místicos denominam de Espírito Santo de Deus que preenche o Universo, daí a Sua Onipresença.

Alberto Barbosa Pinto Dias, Bacharel, Licenciado, Especialista, USP – 55.
Revisão em 15/12/14.

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