O lagarto nos pergunta: vocês são os sonhadores? Ou os sonhados? Ou as duas coisas?
O Eu Superior está em algum lugar dentro de nós, que está sempre em contato com o poder Maior.
Esse contato permite que façamos, pensemos e sintamos, ouvindo e sentindo os outros, tudo movendo-se através de nós, com facilidade.
Agimos e interagimos sem reagir, olhando qualquer situação como um observador desapegado, que é capaz de enxergar o evidente, sentindo emoções sem prendê-las, mantendo a mente livre da tagarelice e optando sempre por uma perspectiva “neutra”. Capaz de construir limites energéticos e não carregar o excesso de bagagem dos outros.
Podemos nos tornar excelentes condutores de energia “neutra”, transformando-a no tecido conectivo (fio de conexão) não tendencioso, que liga com facilidade diversos níveis de consciência.
Aprendemos que nosso espírito já passou por mudanças de identidade e de forma, e que todas essas máscaras (persona), são rostos usados para que o espírito experimente a materialidade.
Aprendemos a despersonalizar as experiências, com o reconhecimento e a adoção do ponto de vista espiritual eterno.
Aprendemos a permanecer presentes, sem nos prender a outras épocas, trazendo a eternidade para o presente, mantendo a visão neutra da infinidade.
O processo de purificação também pede a eliminação de rótulos, como: “eu sou um ser da luz”, pois a frase em si mesma gera polaridade. Ser da luz não deixa espaço para confrontar, curar e acolher o lado sombrio da nossa natureza, que impede de chegar ao ponto de vista Divino, que é “neutro”, da nossa essência espiritual.
Se não adotarmos um ponto de vista Divino, que é “neutro”, continuamos numa certa medida, tendenciosos. A capacidade de dizer simplesmente “Eu Sou”, inclui TUDO, em todos os níveis de percepção. “Eu Sou” abrange todas as experiências da alma, todos os papéis e a condição eterna de apenas SER.
“Ser, somente ser, se iluminar,
Relaxar a mente, meditar
Na luz da Divindade Una
Face a Face com a Paz.”