O óbvio é aquilo que sempre existiu, mas só é percebido quando alguém junta as pontas das informações e se Esclarece.
O esclarecimento a ser passado para terceiros só é possível quando alguém esclarecido quer esclarecer, e os demais, os terceiros, dão permissão para serem esclarecidos.
Os obstáculos para que as pessoas sejam esclarecidas são as Crenças Limitantes assumidas como Verdade, e a falta de vontade de mudar de ideia, de investigar a solução para as dúvidas. Os mais difíceis de mudar de ideias e pensamentos são os que defendem suas ideias em público por mais do que uma vez. Criam uma aura de Cultura a base de informações e não querem declinar dela.
A única maneira de vencer esses obstáculos causados por suposições baseadas em pressuposições, é a aceitação de fazer experiências que dão resultados eficientes, e assim proporcionam CONHECIMENTO. Os resultados eficientes, que são a base das comprovações, permitem estruturar pensamentos lógicos razoáveis e prováveis que não admitem contestação.
Pelos escritos do ex-pastor batista Max Freedon Long a respeito da Huna, e pelo que ele escreve a respeito de um autor que estudou a Magia entre os Berberes no Norte da África, uma pessoa que apresenta conhecimentos a respeito da Magia, e quer dar continuidade aos mesmos, escolhe uma criança, geralmente um filho ou filha, “mais sensível”, e inicia os condicionamentos adequados aos 4 anos de idade. Não é fácil encontrar um filho, mesmo “adotivo”, sensível. Os naturalmente sensíveis são 3% de qualquer população.
Magia é a qualidade de um indivíduo mobilizar, por enfoque Mental adequado, uma forma de energia que não é detectada pela aparelhagem dos físicos, mas é percebida pelos seus efeitos físicos objetivos, e os subjetivos. A magia pode levar outros rótulos mais adequados às conveniências das circunstâncias.
Os egípcios, segundo a história, selecionavam as crianças mais sensíveis, desde cedo, condicionando, e depois ensinando a partir dos 6 anos de idade o que se entende por desenvolvimento psíquico. O Ensino e a Seleção iam até os 12 anos de idade, para depois selecionar os que deveriam prosseguir no ofício de sacerdotes nas Escolas de Mistério. Quem quiser se aculturar a respeito da civilização avançada em um tempo passado, entre 6.000 a. C. e até quando sofreram a invasão e destruição por parte dos exércitos assírios, abra no YOUTUBE “O Olho de Horus” em 56 capítulos de 10 minutos cada.
Sempre é bom lembrar que o Senhor Jesus foi levado quando bebê ao Egito, voltando de lá aos 12 anos, quando então surpreendeu os doutores da Lei pelos seus conhecimentos, provavelmente recebidos dos sacerdotes egípcios. A Bíblia não explicita o que Ele disse. Depois, nada mais é mencionado na Bíblia a seu respeito dos 12 aos 30 anos de idade. Em Hebreus, capítulo 5, e 7, ele é mencionado como Sumo Sacerdote da Ordem de Melquizedeque. Ninguém se tornava Sumo Sacerdote de alguma Ordem sem antes passar pela iniciação, e treinamento, até chegar a Sumo Sacerdote por merecimento, por demonstrar qualidade de desenvolvimento “espiritual”.
Melquizedeque foi um Mago, contemporâneo de Inhotepe, que também foi denominado Hermes Trimegisto pelos gregos que estudavam em Tebas, 27 séculos antes de Cristo. Melquizedeque deixou discípulos que fundaram uma Ordem. Possivelmente, pelo que está nas escrituras, o Senhor Jesus estudou com os discípulos de Melquizedeque e se destacou com seu potencial.
Assim, podemos entender o que o Senhor Jesus quis dizer com seu pronunciamento: “Deixai vir a mim as criancinhas porque delas é o reino dos céus”. Para ajudar no entendimento, se considerarmos a África como o berço da Humanidade, de acordo com a Paleontologia e a Antropologia, nós encontramos entre os negros africanos de língua Yorubá, a expressão “Orun Mila” que significa para eles o “reino dos céus”, o lugar dentro da cabeça em que vivem os mortos (imagens das lembranças), os mitos, e as fadas, etc. Na tradição Havaiana, a palavra é Milu. O reino dos céus é o lugar dentro da cabeça onde os Kahunas havaianos construíam o Jardim de Ti ki, que funcionava como um “laboratório mental”, origem do “Poder que vem de dentro”.
Fica fácil entender por qual razão Adão saiu do Jardim do Edem (Tiki), quando comeu o fruto da árvore do conhecimento. Com o desenvolvimento do Sistema Lógico e Racional os homens se atem mais tempo no mesmo, na vida objetiva com o “Consciente exterior”, e desaprendem de como usar o “Jardim de Tiki”, ou “reino dos céus”, no “Consciente Interior”, o qual pode ser facilmente usado por algumas crianças até a puberdade.
Por qual razão os que funcionam naturalmente mais no nível psíquico com a introspecção, são os que apresentam habilidades psíquicas? Por qual razão os artistas de um modo geral, e algumas pessoas que apresentam habilidades psíquicas de modo natural, são mais “espiritualizados”, e são menos objetivas e racionais que os intelectuais, ou, menos ligadas às questões financeiras e de poder material, e ou político?
A questão agora também passou a ser: – de como fazer os adultos, que já deixaram o reino dos céus, ou, Jardim do Edem, ou de Tiki, há tempos, voltarem a aprender a usa-lo?
A primeira observação a ser feita é a de que as habilidades psíquicas podem ser encontradas em pessoas com ou sem psicorreligiosidade, em pessoas boas, ou, em pessoas más. Pessoas boas e pessoas más são encontradas em todas as Culturas dos diferentes Países, nos diferentes Continentes. Os místicos são pessoas que usam pensamentos com razões lógicas e até razoáveis, se bem que pouco prováveis e até mesmo improváveis, e usam fazer suposições, baseadas em pressuposições, de que os do bem são de Deus e os do Mal são do demônio. Os do bem têm o poder de Deus e os do mal têm o Poder do demônio, segundo os que aceitam a falta de comprovação. Na defesa da ideia de que Deus está do lado deles, podem até matar os demais que não sejam de suas Crenças, por “amor” à causa de seu sistema organizado de forma arbitrária.
O que a Ciência pode dizer a respeito disso tudo? De acordo com a Medicina Moderna, as crianças até os 7 anos de idade, na média, vivem em estado de alta sugestibilidade, porque ainda não tem capacidade de análise crítica. Tudo que é implantado no cérebro nessa idade permanece até na fase adulta como uma CRENÇA que pode ser LIMITANTE.
Também pode ser implantada uma CRENÇA de que ela Não Tenha Limites Para sua Consciência. As crianças que nascem com dons naturais, sabem disso pela sua própria natureza. Os adultos que não tem habilidades geralmente fantasiam razões para as mesmas.
Todas as Religiões, como Sistemas Organizados pela Mente do Homem, e de forma Arbitrária, impõem normas, princípios, dogmas e ou fundamentos limitantes.
TODA CRIANÇA ATÉ OS SETE ANOS DE IDADE VIVE EM ESTADO DE HIPNOSE, daí todas as religiões exigirem uma catequese antes dos sete anos de idade, com normas e princípios gravados sob-hipnose natural.
Nesse estado de hipnose natural há predominância de Pulsos Tetha e o cérebro apresenta-se com alto nível de Energia, com um mínimo de 250 microvolts, e até 2.500 microvolts de acordo com Barbara Brown, pesquisadora Norte Americana, que trabalhou medindo o potencial eletroquímico de cérebros, de crianças e adultos, e de paranormais que entram em Estados Alterados de Consciência.
O adulto precisa aprender a fazer o cérebro voltar a funcionar com estabilidade de pulsações cerebrais, do mesmo modo como era quando criança. “É preciso ser como as crianças para entrar no reino dos céus”, J. C.
São mais do que conhecidos os feitos de um adulto sob-hipnose, mas a questão passa a ser, como funcionar sem ser por hipnose, e assim não estar sujeito à influência de terceiros?
A RESPOSTA ESTÁ NA AUTO-HIPNOSE, PROCESSO COMUM EM CERTAS DISCIPLINAS ORIENTAIS. O problema das psicotecnologias orientais que desenvolvem auto-hipnose é a bagagem de informações que as acompanham, associadas a uma nomenclatura digna de um glossário enciclopédico, tal como encontramos em livros que ensinam Yoga. A outra questão que se impõe é a de que as disciplinas orientais e africanas exigem muito tempo de exercícios, e somente aqueles, que naturalmente se desenvolveriam por já possuírem circuitos neurológicos que os favorecem desenvolver, se desenvolvem, e são apenas 3% de qualquer população.
É interessante notar que as bases da Huna e da Yoga coincidem quanto à necessidade de mudar padrões de comportamento e valores éticos antes de iniciar o caminho. Também coincide a necessidade de estimular os sentidos de modo endógeno, e nisso adaptamos exercícios que satisfazem essas indicações na introspecção continuada. Curioso notar que o Senhor Jesus indicava “vivei em oração”, o que não passa de um exercício de introspecção continuada. Curioso é ainda notar que a Lei Áurea dos Evangelhos repete o Código da Huna de há mais do que 11.000 anos.
Outro obstáculo é o fato de que 25% das pessoas têm dificuldades em entrar em auto-hipnose, considerando-se qualquer tipo de psicotecnologia, seja Oriental, ou, Ocidental.
Era preciso desenvolver uma metodologia, cientificamente dosada, que além de proporcionar o desenvolvimento mental com auto-hipnose, que mantém a pessoa Consciente todo o tempo, pudesse auxiliar na neuroplastia, com o desenvolvimento de novos circuitos neurológicos, como se obtém na Raja Yoga, porém com menos tempo de exercícios. Essa metodologia está desenvolvida. Pessoas que tem dificuldades superam com a repetição de mais duas a três vezes a série de exercícios.
No Velho Testamento:- Salmo 82, verso 6 :- “Eu disse, sois deuses, e vós outros são todos filhos do Altíssimo”. Verso 7 :- “Mas como Homens morrereis”.
Pequeno deus é todo Homem que Conscientemente, for capaz de, por enfoque mental adequado, canalizar Energia (quântica?), e produzir resultados de acordo com sua intenção, que por motivo óbvio, deve ser criativa, construtiva, como se supõe que a Divindade seja, e honesta pura limpa boa e positiva, como convém ser em relação aos seus semelhantes.
No Novo Testamento:- O Senhor Jesus, meu Mestre, afirma, segundo o Apóstolo João, Capítulo 14, Verso 12: “Na Verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim (nas minhas instruções) fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”.
Vamos experimentar?
Alberto Barbosa Pinto Dias, Bacharel, Licenciado, Especialista em Fisiologia Geral e Humana, USP – 1955.