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Ritmos da Consciência

Baseando-se em crenças tradicionais e orientações científicas, é comum afirmar-se que o ideal é dormir oito horas por noite. Porém, essa premissa pressupõe que todos os seres humanos sejam iguais e compartilhem das mesmas necessidades, uma noção que muitos hoje questionam. Afinal, como podemos nos forçar a dormir quando nossa consciência está desperta e borbulhando com criatividade?

A consciência é telepática e clarividente, operando independentemente de tempo e espaço. Enquanto o corpo físico precisa desligar e descansar, a consciência permanece ativa, transcendendo as limitações do corpo físico, como evidenciado pelos sonhos. Nossos sonhos são a prova de que, enquanto dormimos, nossa consciência se aventura por outras dimensões.

É essencial reconhecer que nosso espírito, que é pura consciência e habita temporariamente uma mente e um corpo, não “dorme” no sentido convencional. Dormir, neste contexto, é simplesmente uma transição para estados de consciência alternativos onde estamos despertos para múltiplas dimensões e “dormindo” para as realidades cotidianas.

Muitos de nós não percebemos que nossos múltiplos egos são meramente instrumentos, fragmentos de ‘eus’ que o espírito utiliza para se expressar. Tanto os aspectos mortais quanto os imortais de nossa existência estão em constante desenvolvimento. Assim como o corpo se sustenta com nutrientes dos alimentos, a alma se nutre dos conhecimentos que enriquecem o espírito.

O sonho é a chave que abre portas para outros planos e dimensões. Se estamos emocionalmente equilibrados, nossos sonhos refletem essa tranquilidade, proporcionando experiências oníricas enriquecedoras. Se estivermos tristes ou deprimidos, nossos sonhos tendem a vibrar em frequências mais baixas.

Tudo é uma questão de vibração. Vivemos conforme necessitamos, e se não estamos conscientemente “despertos”, agimos abaixo do potencial de nossa consciência, vivendo de forma semi-consciente. Quando estamos “dormindo e despertos”, nos conectamos com inter-vidas e outras dimensões.

Cada experiência, seja acordados ou dormindo, é uma parte de uma vivência em múltiplas dimensões, emaranhados quânticos e coexistência multidimensional. Na teia que tecemos, somos psicológica e espiritualmente flexíveis, atraindo para nós pessoas e situações compatíveis, com todos os eventos nos guiando ao aprendizado. A consciência cria as condições de nossa experiência.

Na essência, tudo é mente. Os conceitos de bem e mal são criações nossas; o sofrimento é uma forma de autopunição, enquanto a alegria e o bem-estar são reflexos do amor-próprio que nos liberta da dualidade. Quando ativamos o Merkaba, o veículo de luz, pela ativação da Kundalini, despertamos verdadeiramente, tornando-nos co-criadores com toda a criação, livres de crises existenciais.

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