Não é algo em que você acredita simplesmente. Ou apenas um “assunto interessante” para ler, embora a história em si seja bem fascinante como leitura. Não é uma religião, nem “ocultismo”, nem “um culto”.
A Huna é, em resumo, um método, uma ferramenta, construída de um sistema psicológico, cujo arcabouço de referência é baseado em antigas idéias havaianas para serem postas em prática.
Mas a Huna NÃO é um sistema havaiano ou mesmo uma religião havaiana. É uma forma de vida, porque nos permite viver eficazmente, com felicidade, sendo totalmente saudável. Mas, com tudo isso, é ainda uma ferramenta e uma ferramenta deve ser USADA. Mais exatamente, a Huna é um conjunto, um jogo de ferramentas. Não faz sentido você ler sobre a descoberta das ferramentas, sobre o que elas são capazes de realizar e nunca usá-las!
Assim, para praticar melhor a Huna não significa que deva realizar as mesmas atividades que antes, só com esforço maior. Significa MUDAR seus métodos e usar a ferramenta adequada para o resultado desejado. Isso significa: usar as ferramentas da forma como foram feitas para serem usadas.
A Huna não é “pensamento positivo”, mas inclui o ponto de vista positivo e elimina o negativo. O pensamento positivo, às vezes, age, mas muitas vezes não. A Huna mostra porque age e o que está errado quando não age.
A Huna não é um método de meditação, mas a meditação pode ser uma ferramenta usada para conseguir a cooperação do “unihipili” (eu básico). A Huna também explica o que é a meditação, como ela age e o que ela pode e não pode fazer, bem como usá-la para melhor eficácia. Também aponta os perigos de usar a meditação inadequadamente.
A Huna não é um sistema do tipo de feitiçaria. Não usa parafernália estranha, encantações ou rituais secretos. Mas mostra a base disso, quando são usados por alguém, o que está por detrás dos rituais e o princípio que pode ser derivado dos rituais usados tradicionalmente.
A Huna, repito, é algo que VOCÊ FAZ!
É UMA AÇÃO. No que tange à Fé, é um ATO DE FÉ. No que concerne à prece, é uma PRECE-AÇÃO. No que se refere a meditação, é um PROCESSO ATIVO e com uma finalidade, e não um esvaziar de mente.
Praticar a Huna, portanto, significa colocar os princípios dela (ferramentas) em operação ATIVA. Significa reconhecer os três EUS (*Unihipili – Eu Básico, Huane – Eu Médio e Aumakua – Eu Superior*) e certificar-se de que trabalham juntos, como uma equipe, cada um fazendo sua parte, adequadamente.
Praticar a Huna significa observar a regra básica de NÃO FERIR e de SERVIÇO, em outras palavras, VIVER A “VIDA ÚTIL” e sem prejudicar ninguém. Praticar a Huna significa que você “respira” sobre tudo o que você faz. Sem MANA, sem energia vital enviada ao Eu Superior com o quadro mental da forma de pensamento, a energia para materializar os resultados não estará disponível e não se materializa. Praticar a Huna significa impressionar o Unihipili (Eu Básico), suficientemente, para que faça exatamente o que você deseja, sem encontrar resistência ou bloqueios no caminho.
Em conclusão, a Huna dá-nos tanto o entendimento teórico quanto as ferramentas para vivermos com eficácia e plenitude. Aloha mahalo!