Somos terra, fogo, água e ar, e cada dia manipulamos essas energias, muitas vezes sem perceber a constante conexão que temos com esses elementos, tanto dentro de nós como ao nosso redor. Utilizamos esses elementos como alimentos e também nos deixamos guiar por suas influências em nossa conduta.
Como filhos da Terra, somos trabalhadores incansáveis, enquanto como filhos do Ar, desfrutamos de nossa criatividade inata. A água está sempre ligada às nossas emoções e à nossa vontade, e o fogo dentro de nós nos inspira a ser heróis em nossas jornadas.
O Ar, com sua criatividade e intuição, nos torna comunicativos e fraternos. Percebemos que cada um de nós possui a predominância de um desses elementos, o que molda nosso temperamento, alguns são mais melancólicos, enquanto outros são mais sanguíneos.
No entanto, os elementos de que carecemos são aqueles que devemos buscar para alcançar o equilíbrio. Atuamos no mundo por meio das energias ativas do Ar e do Fogo, com a mente agindo de forma impulsiva e intuitiva. O Ar nos proporciona a lógica intelectual necessária.
Quando aprendemos a utilizar conscientemente essas energias, alcançamos uma atuação mental superior, um equilíbrio homeostático mais profundo e uma atuação mais abrangente. Aprendemos a nutrir todos os corpos que nos compõem: o corpo etérico, o corpo astral, o corpo mental, o corpo Budico e o corpo Átmico, além do corpo físico.
Para alimentar conscientemente esses corpos sutis:
- Nutrimos o corpo etérico através da respiração.
- Alimentamos o corpo astral com sentimentos e emoções de qualidade.
- Fornecemos ao corpo mental o intelecto necessário.
A digestão é compreendida como uma combustão, assim como a respiração e a reflexão. Respirar profundamente enquanto comemos ajuda o corpo etérico a extrair partículas sutis dos alimentos, uma vez que ele é portador de vitalidade, memória e sensibilidade.
O corpo astral se nutre de sentimentos e emoções, e é por isso que é importante meditar sobre os alimentos com amor e gratidão, preparando-o para extrair elementos preciosos dos alimentos, tornando o corpo físico uma morada divina.
Ao comer com reverência e pensando no Divino em nós, recebemos partículas de uma qualidade mais espiritual, tornando o corpo luminoso, pois cada fruta e semente armazena luz.
Para tornar essa prática ainda mais sagrada, é vital evitar preocupações e ressentimentos enquanto comemos, pois essas emoções podem contaminar os alimentos e, por extensão, nos adoecer.
O jejum também é um método de purificação, permitindo que o organismo elimine o que é estranho e prejudicial. Observando os animais, vemos que eles jejuam instintivamente quando estão doentes, procuram ervas purgantes e se curam.
Jejuar uma vez por semana é benéfico, especialmente quando dedicamos esse tempo a trabalhos espirituais. Conectar-se com entidades luminosas e escolher músicas inspiradoras ajuda a purificar nossos sentimentos e pensamentos durante o jejum.
Durante o jejum, o alimento é substituído pelo ar, então é apropriado procurar lugares com ar puro. Beber água fervida e ainda quente de manhã, com o estômago vazio, ajuda a eliminar impurezas. A água quente é um remédio natural e econômico que muitas vezes é subestimado.
O corpo etérico desempenha um papel vital na vigilância e no reabastecimento dos reservatórios de energia do corpo físico. Ao nos reconhecermos como parte integrante e espiritual do TODO, somos inspirados a preservá-lo, tornando cada gesto, palavra e pensamento um ato sagrado.
Que possamos expressar essa conscientização em nossas vidas diárias, lembrando-nos do princípio “IKE LA’A KEA” e mantendo viva a chama do conhecimento. AUMAMA ✨
Sou grata! Reflexão pertinente ao momento que enfrentamos!
É com muita gratidão que leio este artigo maravilhoso que lembra de ações essenciais para minha vida…
Obrigado.