Inspirado na sabedoria contida no livro “As Árvores Nascem no Céu” de Molinero, o Alquimista, vislumbramos a imagem majestosa das árvores, que, com suas raízes profundas na terra, estendem-se em direção ao céu, onde florescem suas copas com graciosas flores e frutos. Quanto mais profundamente essas raízes se estendem, mais alto as árvores alcançam o céu.
Para os nativos norte-americanos, as árvores são conhecidas como “o povo de pé”, simbolizando uma conexão cósmica, espiralada e etérica, que abre portais para outras dimensões. Raças antigas, incluindo gigantes, primatas como gorilas e orangotangos, respeitavam essas sentinelas da natureza.
As árvores são alquimistas por natureza, conduzindo transmutações contínuas entre os reinos mineral, animal e humano. O simbolismo permeia a cultura, representando a união feminina nas raízes, a força masculina no tronco, e a sexualidade explícita no florescer, frutificar e semear.
Tudo é energia, e as árvores desempenham um papel vital nesse fluxo. Homens, ao apoiarem as costas nos troncos, e mulheres, ao abraçá-los, se conectam a essa energia. Curandeiros, magos e xamãs, com seus rituais mágicos, utilizam o sopro sobre as folhas para afastar doenças, mostrando o poder mágico que flui do Criador para a natureza e, por fim, para os seres humanos.
A fumaça, produto da transmutação alquímica através do fogo, representa a liberação do espírito da árvore, operando uma fusão alquímica. Conscientes de que o Éter, o ambiente permeante, transporta os segredos da vida e da morte, da saúde e da enfermidade, os antigos magos, antes mesmo das descobertas microbianas, compreendiam essa verdade, denominando micróbios como “miasmas”.
As árvores, habilidosas alquimistas, desempenham um papel crucial na sustentabilidade da vida, fornecendo abrigo e alimento para insetos, aves, humanos, elementais e Devas. Verdadeiramente, “as árvores nascem do céu”, perpetuando a magia da vida na Terra.
Honro e admiro o *povo de pé* que saibamos aprender e cultivar sua medicina.
Gratidão pela partilha.
Ensinei meus netos a abraçarem as árvores.
E já recebi deles o convite: vovó, vamos abraçar árvores!