Somos de vidro, também de pedra, água e areia…
Viajantes do tempo. O remetente e o destinatário.
Tudo que jogamos contra o vento vem ao nosso encontro. Somos o próprio reflexo que vemos no espelho e além dele. Somos a vida e a morte. O tudo e também o nada. Somos idealizadores. Sonhadores. Propagadores. Feitos de inocência num mundo de regras. Maldosos ou bondosos – no tempo exato…
Ora oferecemos riscos, ora somos a mais perfeita das ternuras. O ponto de encontro está em cada um de nós. Encontrar-se é o desafio. Entender-se sagrado é o caminho. Enxergar além de, é o que falta. Permitir-se acolher o irmão e entender que ele é tão frágil e tão forte como nós é a meta. Que ninguém é melhor do que ninguém. No final das contas somos pó…
Nem sempre intactos. Nem sempre puros…
O importante é buscar, olhar para dentro de si e observar que o mundo é benção, que somos filhos da Graça – temos a divindade dentro de nós…
“Sejamos gratos às pessoas que nos proporcionam felicidade, são elas os adoráveis jardineiros que nos fazem florir a alma.”
São Tomás de Aquino
Que texto magnífico.