Criamos experiências através das crenças sobre nós e da natureza da nossa realidade, com nossas expectativas, atitudes diante de nós mesmos e da vida em geral.
Elas formam a “tonalidade sensível” que governa grandes áreas de nossa experiência, dão a coloração emocional geral que caracteriza o que nos acontece, ou seja, somos o que nos acontece.
Nossos sentimentos são transitórios, por baixo deles, encontram-se certas realidades emocionais exclusivamente nossas, como profundos acordes musicais. Nossos sentimentos cotidianos oscilam com as tonalidades sensíveis que lhes caracterizam, mas continuam subjacentes.
Às vezes sobem à superfície, em ritmos longos, não podemos chamar estas sensações de positivas ou negativas, são tonalidades, representam porções íntimas de nossa experiência. Não significa que sejam ocultas ou que devam sê-lo, representam o núcleo a partir do qual formamos nossa experiência.