Elevamo-nos em distinção vitoriosa, partindo das fontes antigas, ao mesmo tempo, sempre novas, de nossas almas.
O “eu” passa do não-conhecimento ao conhecimento, surpreendendo a nós próprios constantemente.
Ao lermos estas sentenças, uma parte de nosso conhecimento torna-se consciente e disponível instantaneamente. Outra permanece inconsciente. Mesmo o conhecimento inconsciente é saber, em sua própria inconsciência. Sabemos o que estamos fazendo, mesmo quando não percebemos.
Um olho sabe que vê, embora não veja a si próprio a não ser por meio do reflexo. O mundo como vemos é um reflexo do que somos, não em vidro, mas na realidade tridimensional.
Projetamos pensamentos, sentimentos e expectativas para fora, depois os percebemos como a realidade externa.
Quando parece que outros estão nos observando, antes estamos observando a nós mesmos, sob o olhar de nossas projeções.
Somos o retrato vivo de nós próprios, projetamos para fora, na carne, o que pensamos ser.
Emoções, pensamentos conscientes e inconscientes alteram e formam nossa imagem física.
Isto é relativamente fácil de compreender, mas não é tão fácil, entretanto, compreender que nossos sentimentos e pensamentos formam nossa experiência exterior do mesmo modo, ou que os eventos que parecem nos acontecer foram criados por nós, dentro do ambiente mental ou psíquico interior.
Agradecimentos ao grupo Meta-física e ao amigo Luiz Garavello