Às vezes culpamos outras pessoas, nossa criação, uma possível vida anterior, se formos reencarnacionistas. Podemos responsabilizar Deus e/ou o demônio, ou simplesmente dizer: “Assim é a vida,” e aceitarmos a experiência negativa como uma coisa que nos é necessária.
Finalmente, poderemos chegar a um meio-entendimento da natureza da realidade e lamentarmos: “Acredito que causei estas coisas negativas, mas sou incapaz de revertê-las.”
Se esse for nosso caso, não acreditamos sermos criadores da nossa própria experiência. Assim que reconhecermos este fato, começaremos imediatamente a alterar nossas condições que causam nosso destino de insatisfação.
Ninguém nos força a pensar de uma forma em particular. No passado, podemos ter aprendido a considerar as coisas de maneira pessimista, que o sofrimento enobrece, como um sinal de profunda espiritualidade, uma marca que nos separa dos outros, uma roupagem mental necessária aos santos e poetas. Nada poderia estar mais longe da verdade, nossa consciência tem em si mesma o ímpeto profundo e permanente de usar nossas habilidades plenamente, expandir capacidades, aventurar-se com alegria para além das barreiras aparentes de nossa própria experiência.
Agradecimentos ao grupo Meta-física e ao amigo Luiz Garavello