Endereçado também a todos os demais que buscam informações a fim de obter o Autoconhecimento.
Em todos os rituais primitivos havia um fator de condicionamento para obter um estado alterado de consciência. Esse fator era algum tipo de ato repetitivo, que pela própria repetição gerasse um automatismo. O automatismo obtido como um reflexo condicionado se faz pela facilitação neurológica de um ato que de início é voluntário. Uma vez criado o reflexo, o ato voluntário é tornado um condicionamento, seja ele um movimento, ou, um cântico, ou, uma emissão de um som repetitiva, que agora se faz automaticamente sem mais necessidade da interferência da consciência. São os estados alterados de consciência em alguns rituais.
Quando a consciência já não interfere de modo lógico, as pulsações cerebrais diminuem e o potencial elétrico aumenta em um processo de retro alimentação. Esse aumento de energia vital disponível (Mana) permite que o indivíduo efetue ações que são conhecidas como habilidades psíquicas. Elas resultam desse estado alterado de consciência que é vulgarmente denominado transe. Todo transe consciente é um processo de auto-hipnose.
Há vários níveis de transe, sendo que, quando o cérebro se estabiliza com predominância de pulsos entre quatro e sete ciclos por segundo, o transe pode resultar em ações que resultam em projeção intencionada de energia com resultados objetivos, o que evidencia que “todo poder vem de dentro” (Huna). O estado de consciência era denominado IKE Papalua e os níveis de energia elevados eram denominados Mana Loa pelos havaianos.
Quando o indivíduo estando em transe, consegue estabilizar o cérebro com pulsações ao redor de treze ciclos por segundo, o nível de energia é menor e é conhecido como Mana-Mana. Nessas condições o indivíduo consegue entrar em sintonia com o “outro” e captar informações que permitem entender as razões da doença, ou, doenças e assim imaginar uma maneira de ajudar a pessoa a se curar. Esse estado de consciência mais refinado era conhecido pelos havaianos como IKE Papakolu.
Quando o indivíduo desenvolve completamente suas habilidades de controlar conscientemente o nível de transe desejado, ele pode de início ser como IKE Papakolu e depois como IKE Papalua e assim tornar-se um IKE Papakahuna, ou, o amigo de Deus.
A questão passa a ser:- Como uma pessoa pode aprender a entrar em transe através de um ritual simples, e possa aprender a estabilizar o cérebro no “nível de consciência” desejado e de modo consciente?
Outra questão é: como aprender um ritual simples, sem danças, mantras, cânticos, fumo, cachaça, incensos, tambores alucinógenos, etc.? Um ritual refinado, de salão, mesmo em igreja, e que resulte uma programação razoável.
A terceira questão é: uma vez em transe, como ativar os circuitos neurológicos e a facilitação neurológica para a produção das imagens que, são os pontos de referência do subconsciente que permitem o comando entre Eu Médio e as funções de projeção de energia do Eu Básico.
Eu tenho as respostas que respondem a todas elas. Cientistas norte americanos levaram 24 anos para isso e hoje, só não entende quem não pode, ou, não quer entender que “sempre há outra maneira de se fazer a mesma coisa” (Huna).
Sendo explicada cientificamente, de certa forma acaba com “o mistério”, e talvez com o “encanto” da mística, mas passa a ser uma ação de salão tão ou mais eficiente, pois não causa inibições. Coisa de adulto filósofo pragmático (Kane).
Alberto Barbosa Pinto Dias, Bacharel em História Natural (todas as Disciplinas Biológicas e Geológicas), Licenciado, Especialista em Fisiologia (Bioenergética e Órgãos dos Sentidos) USP, 1955.
Qualquer questionamento sempre será bem recebido e respondido.
http://diasmind.com.br/01o-aos-amigos-da-filosofia-huna/