Nossas vidas em até certo ponto, e a experiência de vida individualmente, nos ajudam a criar o mundo como é conhecido, em nossa perspectiva de tempo e espaço.
Nossas consciências estão dentro de todo fenômeno físico, é vital compreendermos as nossas posições dentro da natureza. A natureza é criada a partir de dentro de nós, nossa vida pessoal conhecida brota de dentro de nós, embora nos seja concedida. Somos parte do Ser, damos de certa forma, a vida que é vivida através de nós. Fazemos nossa própria realidade, não existe outra forma, saber disso é o segredo da criatividade.
O conceito de “você”, não deve ser confundido com o “você” que em geral pensamos que somos: apenas o ego, pois o ego é somente uma porção de Nós, é essa parte hábil de nossa personalidade que trata diretamente com o conteúdo de nossas mentes conscientes e que são afetadas diretamente, pelas porções materiais de nossa experiência.
O ego é uma porção muito especializada de nossa identidade maior, uma porção de nós que se manifesta para tratar diretamente com a vida que o Eu maior que estamos vivendo. O ego pode sentir-se cortado, sozinho e amedrontado, entretanto, se a mente consciente deixar, ele pode ser absorvido por ela.
O ego e a mente consciente não são a mesma coisa. O ego é composto de várias porções da personalidade: é uma combinação de características que mudam constantemente e que agem de um modo unificado, porção da personalidade que trata mais diretamente com o mundo. A mente consciente é um excelente atributo perceptivo, uma função que pertence à consciência interior, mas que, neste caso, está voltada para fora, na direção do mundo dos eventos. Através da mente consciente, a alma olha para fora e por si só, percebe com clareza.
Em certos termos, o ego é o olho por meio do qual a mente consciente percebe, ou o foco através do qual ela vê a realidade física. A mente consciente, porém, automaticamente muda seu foco no decorrer da vida. O ego, embora pareça o mesmo para ele próprio, está sempre mudando. É apenas quando a mente consciente se torna rígida em sua direção, ou permite que o ego assuma algumas de suas próprias funções, que surgem as dificuldades. Então o ego permite à mente consciente trabalhar em certas direções e bloqueia sua percepção em outras.
Assim acontece que, a partir de nossa identidade maior, formamos a realidade conhecida. Cabe a nós fazer isso com alegria e vigor, limpando nossas mentes conscientes, para que o conhecimento mais profundo de nossa identidade maior, possa formar agradáveis expressões no mundo da carne.
Agradecimentos ao grupo SETH e ao amigo Luiz Garavello