Associação de Estudos Huna

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O Corpo de Deus

Aka é uma palavra Havaiana que se refere à essência da matéria ou ao que poderia ser chamado de “substância divina”. Ela está relacionada linguística e conceitualmente com a palavra em Sânscrito akasia e pode ser comparada, de certa forma, à “matéria astral” ou “matéria etérica”.

Sob o aspecto esotérico, aka exerce duas funções principais. Uma é a de adquirir forma em resposta aos pensamentos. Em outras palavras, o conceito é que os pensamentos dão forma ao aka. Quanto mais fraco for o pensamento, menos substancial será a forma; quanto mais intenso for o pensamento (quanto mais energia estiver associada a ele), mais substancial será a forma.

A segunda função é a de atuar como um meio perfeito para transmissão de energia. No caso dos cordões aka, a ideia é que sempre que você pensar em uma pessoa, local ou objeto, você envia uma linha de força através do aka onipresente, uma porção do qual se transforma no que pode ser chamado de cordão aka. Através desse cordão você pode enviar ou receber ideias e/ou energia psico-emocional e informações de qualquer um dos sentidos.

Um outro conceito nesta linha de raciocínio diz que tudo com o que você entra em contato através de qualquer dos sentidos resulta na criação automática de um cordão aka “pegajoso” que atua como uma ligação contínua entre você e o que você contatou, que será ativado pelo pensamento e que tornará mais fácil um futuro contato. As pessoas, locais e objetos com os quais você mantém contatos mais frequentes produzem uma grande quantidade de cordões, o que ajuda a explicar porque o contato mental é mais fácil com eles.

Entretanto, esta é uma explicação simplista e pragmática que atende as pessoas não-tecnológicas. Se aplicada como uma hipótese, ela irá ser útil e é nisso que os kahunas práticos estão mais interessados. Mas há uma abordagem mais refinada utilizada por alguns kahunas atuais no que diz respeito às ligações psíquicas entre pessoas, locais e objetos. Esta abordagem, que também se baseia no código Huna, diz que a essência aka de qualquer coisa física atua como um transceptor de rádio ou televisão. Ela irradia ou transmite sua própria frequência ou padrão de energia e recebe e retém impressões de outros padrões que irradiam em direção a ela. Quando você pega uma pedra, por exemplo, o campo aka da pedra retém uma impressão do seu padrão de energia e o seu campo aka retém uma impressão do padrão da pedra.

Daí em diante, independente de onde você estiver, ao pensar nessa pedra é como se você sintonizasse um sinal único de rádio/tv e estabelecesse uma ligação ressonante com ela. Se você concentrar seus pensamentos nessa pedra, tudo ocorre como se você estivesse transmitindo seu o próprio sinal específico ou “enviando um cordão aka”.

Quanto mais energia for associada a tais contatos, mais fortes serão as impressões recebidas ou os sinais transmitidos. A intensidade da impressão depende: (1) da natureza do contato (um toque físico deixa uma impressão mais energética do que uma mera aproximação); (2) da frequência do contato (um número alto de contatos deixa uma impressão mais forte); e (3) da quantidade de energia emocional presente durante o contato (o manuseio da pedra durante um estado emocional intenso irá produzir uma impressão mais forte). Assim, ao segurar objetos manuseados por outros, as primeiras impressões recebidas e as mais intensas serão aquelas que foram impressionadas com mais energia. Princípios similares são aplicados na emissão de pensamentos para o exterior. O aka pode ser analisado cientificamente, mas é importante lembrar da sua natureza espiritual. Eu disse em algum outro lugar que “somos os dedos de Deus sentindo a Sua criação”. A parte da criação de Deus que mais nos interessa agora é o universo físico que é formado por aka. Se somos os dedos de Deus, então conhecemos e respeitamos o fato de que o aka e o mundo físico dos nossos sentidos são o corpo de Deus.

 Direitos Reservados da Aloha International, Organização criada pelo Dr. Serge Kahili King
Tradução para o idioma português (Brasil) feita por Luiz Carlos Jacobucci (lcjacobucci@gmail.com)

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