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Maya – A Ilusão e o Código de Lebiniz

Quando Buda disse “Tudo é ilusão”, ele não quis dizer que nada é real. Ele quis dizer que as nossas projeções mentais sobre o que achamos que é a realidade são ilusões, e também quis dizer que os elementos que formam o universo e cada forma que nós vemos (sólida, líquida, gasosa ou plasmática) se forem pegas e vistas a nível subatômico elas não existem de fato, ou pelo menos não existem como nós imaginávamos que elas existiam, como “matéria física”, rígida. Portanto tudo que vemos é uma ilusão, por causa de seu molde ou forma e não por sua essência real. Para o Budismo tudo é a mente, e essa ideia vem ganhando espaço no âmbito cientifico atualmente, pois mesmo que haja um mundo fora de nós mesmos, toda a nossa percepção da realidade é um acontecimento dentro do nosso sistema nervoso.

Graças a física, a física quântica e a lógica, podemos começar entender de forma científica e simples como a realidade funciona e que esse termo pode ser muito relativo. Basta saber que todo universo conhecido é composto por átomos, e os átomos não são sólidos. Os elétrons orbitam em volta do núcleo, mas eles nunca se encostam, assim como você nunca encostou em nada na sua vida, pois os elétrons que orbitam o átomo se repelem (cargas negativas se repelem e o elétron é uma partícula negativa), logo o que você sente através do sentido não é nada mais que impulsos elétricos que trafegam em nosso sistema nervoso em direção ao cérebro, que por sua vez decodifica esses impulsos.

Toda essa “realidade física” de 3 dimensões (Altura, largura e profundidade = Espaço. São 4 se você contar o Tempo. Não confundir Dimensões com Densidades/Planos) é percebida pelos nossos 5 sentidos, visão, audição, olfato, tato e paladar, que são todos apenas sinais elétricos interpretados por nossos cérebros.

Um bom exemplo disso são as imagens que você está vendo no seu computador, que são criadas a partir da interpretação digital de códigos binários.

Em 1713 um matemático suíço, chamado Leibnitz, criou as bases do sistema matemático binário, onde os valores são expressos em função dos estados “1” (ligado, positivo) e “0” (desligado, negativo). Foi a partir daí que foi possível o desenvolvimento dos sistemas binários que é a base dos computadores.

Como podem meros números criarem tudo que vemos digitalmente? Como alguém criou isso? Foi possível porque a mente humana é programada para reproduzir padrões, a realidade digital é uma réplica mais ou menos similar a realidade que chamamos de “material”.

O próprio Leibnitz indicou a semelhança entre seu sistema binário e o I-Ching, que são 64 variações de Yin e Yang, ou seja, vazio e o conteúdo, negativo e positivo.

Sendo assim, podemos dizer que TUDO que ocupa espaço são partes de um sistema de códigos. Nossos corpos são um conjunto de códigos programados para interpretar mais códigos. Esse conglomerado ou esse conjunto de códigos que forma quem nós somos está contido numa “chave biológica” chamado DNA, o nosso Código Genético.

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