Associação de Estudos Huna

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Vamos Viver a Huna e o Xamanismo Havaiano?

Convidamos você a participar de um encontro diferente; entrar em contato com a sabedoria dos antigos Kahunas, do antigo Havaí.

Provavelmente, você já deve ter pensado em como ter uma vida mais harmoniosa, com saúde e alegria. Como se libertar de velhas crenças que engessam o crescimento do ser humano? Como encontrar valores verdadeiros que deem um sentido à sua vida e à dos seus familiares? Como sentir que tudo no Universo, apesar das circunstâncias e das aparências, está em perfeita harmonia?

Você poderá encontrar na Huna muitas respostas para essas perguntas. E o que é a Huna?

A Huna é um sistema psicofilosófico que tem como objetivo principal oferecer condições para o autoconhecimento e apontar caminhos para a transformação. Traz em si conhecimentos profundos legados por um povo muito antigo. Sua prática associada ao Xamanismo Havaiano conduz o ser humano a um estado saudável, para que possa viver em harmonia consigo e com as pessoas que estão ao seu redor, proporcionando assim uma vivência mais intensa com a natureza.

Não é uma doutrina religiosa, mas absorve e dá ao homem o verdadeiro sentido de religiosidade. Desenvolve no ser humano a capacidade de se sentir melhor e, assim, descobrir o seu poder interior, que geralmente existe em nós em estado potencial. A Huna nos dá coragem para trabalhar nossas desarmonias, buscando um entendimento através de uma percepção que nos faz crescer espiritualmente. Esse crescimento é fruto das ações mentais e físicas experienciadas no dia a dia, que clareia a nossa visão interior; ela nos mostra aos poucos o caminho e nos conduz a nós mesmos pelo desvendar dos mistérios contidos em seus antigos ensinamentos. É pela prática do xamanismo havaiano, que se desobstrui o caminho limpando o unihipili das memórias fixadas por traumas e valores que formam os padrões responsáveis por nossa conserva cultural. Deles tiramos as vivências sociais em todo sentido; essa conserva cultural é a base da sobrevivência do ser humano, mas não pode ficar estagnada nos antigos e, muitas vezes, nos atuais padrões que ditam nossa conduta ilusoriamente adaptando-nos ao ambiente, e, à permanência desses padrões provocam uma estagnação mental e espiritual que tem como uma das causas, a ignorância, o primeiro dos desafios dos sete Princípios do Xamanismo havaiano; uma das causas dessa ignorância interior é o apego que cultivamos pelo aprendizado conservador que os costumes ditados pelo social nos impõem. Isso nos prende a esses apegos trazidos em nosso “sonho básico de vida” para serem trabalhados pela reformulação das memórias em nossas experiências durante toda a vida atual.

Será que de vez em quando somos capazes de parar e verificar que nossa ignorância nos limita, nos confunde, nos faz procrastinar e causa raiva, medo e dúvida? Será que mesmo ao perceber essas situações que criamos impedem-nos de viver mais livremente, teremos a coragem e a vontade para mudanças? Geralmente sentimos que mudanças implicam em perdas e o apego não admite perdas, por julgarmos ser muitas vezes situações adquiridas com sofrimentos e sacrifícios. É mais fácil continuarmos aprisionados aos costumes do que dar início a renovações interiores, mesmo porque, geralmente, não percebemos a verdadeira situação em que vivemos. A comodidade é uma boa conselheira do apego, e viver comodamente em nosso desejado conforto econômico e social arraigados aos valores e padrões limitadores, nos trava espiritualmente, até que o corpo comece a sofrer as consequências dessa ilusão. Isso é provocado pela desarmonia criada entre uhane (consciente) e unihipili (subconsciente), e reflete fisicamente por sintomas e doenças que tiram toda a tranquilidade que pensávamos estar usufruindo, e nos faz pensar mais seriamente em mudanças de costumes que aos poucos vão mexendo com nossa percepção, conduzindo-nos para o lado espiritual da vida. Esse é o primeiro passo para trabalharmos os apegos. É um passo difícil e muitas vezes, terminado o sofrimento, voltamos a ter pensamentos semelhantes aos anteriores, se bem que nunca serão mais iguais aos primeiros; não é possível vivenciarmos a mesma experiência mais de uma vez, pois os tempos e os espaços são diferentes.

Nesse estágio a Huna pode nos ajudar muito, dando-nos condições para outro tipo de aprendizado que nos leva a um novo modo de pensar, vontade para rompermos com muitos valores e padrões estagnados, e nos faz enxergar outras formas de viver mais suaves e agradáveis do que a atual. Vamos verificar se isso é uma verdade ou uma ilusão? Adquira coragem; vá, estude, pratique e depois diga a si mesmo que o viver ficou mais fácil, mais tranquilo e com muita paz interior.

Dê vazão a sua vontade, aja e veja como ficou a sua vida!

Aloha!

Sebastião de Melo

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