Associação de Estudos Huna

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O Corpo de Deus

Aka é uma palavra Havaiana que se refere à essência da matéria ou ao que poderia ser chamado de “substância divina”. Ela está relacionada linguística e conceitualmente com a palavra em Sânscrito akasia e pode ser comparada, de certa forma, à “matéria astral” ou “matéria etérica”.

Sob o aspecto esotérico, aka exerce duas funções principais. Uma é a de adquirir forma em resposta aos pensamentos. Em outras palavras, o conceito é que os pensamentos dão forma ao aka. Quanto mais fraco for o pensamento, menos substancial será a forma; quanto mais intenso for o pensamento (quanto mais energia estiver associada a ele), mais substancial será a forma.

A segunda função é a de atuar como um meio perfeito para transmissão de energia. No caso dos cordões aka, a ideia é que sempre que você pensar em uma pessoa, local ou objeto, você envia uma linha de força através do aka onipresente, uma porção do qual se transforma no que pode ser chamado de cordão aka. Através desse cordão você pode enviar ou receber ideias e/ou energia psico-emocional e informações de qualquer um dos sentidos.

Um outro conceito nesta linha de raciocínio diz que tudo com o que você entra em contato através de qualquer dos sentidos resulta na criação automática de um cordão aka “pegajoso” que atua como uma ligação contínua entre você e o que você contatou, que será ativado pelo pensamento e que tornará mais fácil um futuro contato. As pessoas, locais e objetos com os quais você mantém contatos mais frequentes produzem uma grande quantidade de cordões, o que ajuda a explicar porque o contato mental é mais fácil com eles.

Entretanto, esta é uma explicação simplista e pragmática que atende as pessoas não-tecnológicas. Se aplicada como uma hipótese, ela irá ser útil e é nisso que os kahunas práticos estão mais interessados. Mas há uma abordagem mais refinada utilizada por alguns kahunas atuais no que diz respeito às ligações psíquicas entre pessoas, locais e objetos. Esta abordagem, que também se baseia no código Huna, diz que a essência aka de qualquer coisa física atua como um transceptor de rádio ou televisão. Ela irradia ou transmite sua própria frequência ou padrão de energia e recebe e retém impressões de outros padrões que irradiam em direção a ela. Quando você pega uma pedra, por exemplo, o campo aka da pedra retém uma impressão do seu padrão de energia e o seu campo aka retém uma impressão do padrão da pedra.

Daí em diante, independente de onde você estiver, ao pensar nessa pedra é como se você sintonizasse um sinal único de rádio/tv e estabelecesse uma ligação ressonante com ela. Se você concentrar seus pensamentos nessa pedra, tudo ocorre como se você estivesse transmitindo seu o próprio sinal específico ou “enviando um cordão aka”.

Quanto mais energia for associada a tais contatos, mais fortes serão as impressões recebidas ou os sinais transmitidos. A intensidade da impressão depende: (1) da natureza do contato (um toque físico deixa uma impressão mais energética do que uma mera aproximação); (2) da frequência do contato (um número alto de contatos deixa uma impressão mais forte); e (3) da quantidade de energia emocional presente durante o contato (o manuseio da pedra durante um estado emocional intenso irá produzir uma impressão mais forte). Assim, ao segurar objetos manuseados por outros, as primeiras impressões recebidas e as mais intensas serão aquelas que foram impressionadas com mais energia. Princípios similares são aplicados na emissão de pensamentos para o exterior. O aka pode ser analisado cientificamente, mas é importante lembrar da sua natureza espiritual. Eu disse em algum outro lugar que “somos os dedos de Deus sentindo a Sua criação”. A parte da criação de Deus que mais nos interessa agora é o universo físico que é formado por aka. Se somos os dedos de Deus, então conhecemos e respeitamos o fato de que o aka e o mundo físico dos nossos sentidos são o corpo de Deus.

 Direitos Reservados da Aloha International, Organização criada pelo Dr. Serge Kahili King
Tradução para o idioma português (Brasil) feita por Luiz Carlos Jacobucci (lcjacobucci@gmail.com)

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Um Dia Chegaremos Lá!

Colaboração do Grupo Pono de São Paulo
Baseado na Psicofilosofia Huna e nos valiosos ensinamentos do Dr. Sebastião de Melo

Foi na mais perfeita e avassaladora escuridão
Que você nasceu como matéria e sombra de si mesmo
Portanto:
Defina claramente o seu objetivo e faça as escolhas certas
É você que cria sua própria realidade
Em pensamentos consistentes ou persistentes.
Dê um presente a você perdoando o próximo
E terás de volta o mesmo amor despendido
Preste atenção na vida que estás vivendo
Esse é o seu melhor?
Tenha paciência, a natureza não dá saltos.
Viva a cada instante apenas o instante.
Reoriente seus pensamentos com o imã da sua alma.
O que você pensa de mim é o que eu sou pra você!
Tal qual o sonho que você vive é como a vida que você sonha
Por que tudo é um sonho!
E é este sonho que nos permite crescer espiritualmente
Vencer a ignorância de seu próprio sonho básico de vida
É libertar-se do cárcere que impede o crescimento,
E das inóspitas preocupações descabidas
(Todas as preocupações são descabidas!)
Lembre-se. Todos os Sistemas são arbitrários!
Você é consciência e nada mais.
Não me olhe com os olhos de quem tem medo da morte
Olhe-me com sua visão interior
Assim, sem os apegos e os desejos.
Use o seu poder de pensamento.
Ainda assim, pensas o mesmo de mim?
O que pensas agora de mim?
Então é isso que agora sou pra você!
Como o mundo é o que você pensa que ele é!

Aquela terrível escuridão dá sinais de claridade
A matéria aprende com a matéria, pois sem ela não há progresso.
Deixe o seu coração abraçar os seus medos
E a coragem tomará conta de você
Deixe seu coração ver, falar, ouvir, agir e escolher os seus caminhos.
Cuide do que você já tem ao invés de pedir mais
Corte o cordão das energias negativas e estagnantes
Convença-se e demonstre seu compromisso com o bem
Observe. Você é muito melhor do que pensa ser
As respostas que procuras estão escritas em você
Acompanhe o ritmo e a frequência natural das coisas
Aproxime-se, dei-me sua mão.
Fique à vontade, tudo está interligado.
Quando digo tudo é tudo mesmo. Tudo que você pode imaginar
Sinta o seu corpo sem julgar
Deixe fluir seus pensamentos naturalmente, sem rédeas.
Tudo é possível, inclusive entender as suas limitações.
Pensar que o corpo pensa
É só uma ilusão necessária ao esclarecimento
Como a separação é uma ilusão útil
Só os limites podem nos ensinar que não há limites.
Siga em frente, sem inibição.
Sinta oque você quiser, sem querer saber o motivo.
Recorra às suas ligações energéticas com tudo que lhe envolve
Novas percepções surgirão e você entenderá que
Não há limites!

A claridade ainda é turva e encoberta por nuvens cinzentas
E a matéria dá os primeiros frágeis e delicados passos em busca da luz
Não desperdice sua valiosa energia
Em medos, raivas, culpas e piedades.
Faça suas escolhas e mantenha-se equilibrada
Ultrapasse suas fronteiras, aceite o novo.
Sob o manto da verdade, tenha fé que estás sendo protegida,
E deixe o seu espirito fazer a parte que lhe cabe.
Aprenda a nunca parar de aprender
Principalmente com o sentido oculto das coisas
E que as suas escolhas refletem na dinâmica do universo
Sei que você está confusa
Entrelaçada com a fé e os pecados duvidosos
Mas faz parte do crescimento.
Suas crenças lhe paralisam
Novos valores lhe aterrorizam,
Mas, tudo é energia!
O sentir vem antes do pensar
Dirija sua focalização nas mudanças de seus sentimentos
Reencontre o eixo do bom caminho, e saiba que:
A energia segue o fluxo do pensamento!

As nuvens se desmancham lentamente
Mas não se vê a luz
A matéria se eleva quase que imperceptivelmente
Respire bem fundo, se solta, se solta e relaxa.
Acalme sua mente e direcione sua energia para alimentar a sua alma
Mantenha um sentimento de inocência e humildade
Desarmando o seu ego da infeliz superioridade que o habita
Coloque emoção nos seus desejos e ore com a alma
Nunca desista, todo esforço será recompensado.
Escute o seu corpo. Ele também fala e às vezes grita
Imagine seu corpo sendo levado carinhosamente pelo vento
E seus olhos enxergarem claramente na mais profunda escuridão
Estás esperando o que?
Adiar é esperar o amanhã que não existe
Tudo é relativo
Liberte-se da procrastinação
Sinta e viva o momento presente
Atente para o aqui/agora
Dispa-se das memórias e ilusões
Deixe a alma transbordar inspiração e intuição
Perceba a leveza incorporada ao novo sentir
A mudança é a única verdade contida em si mesmo
Não existe mudança sem mudança
Mude!
Seu momento de poder é agora!

Salpicam os primeiros raios de luz
É o espírito descortinando a verdadeira vida
Compartilhe o seu eu mais autentico
Pare de se esconder atrás das máscaras
Livre-se dos apegos e julgamentos
Quem julga muito ama pouco
Tudo está vivo na ação e reação
Reúna seus desejos conflitantes
Integre suas diferentes partes
Encontre-se por inteiro no caminho certo
Não temas o desconhecido
Os frutos estão surgindo e devem ser saboreados com prazer
A dor não existe no momento presente
Sinta a emoção e o calor da chama espiritual
Que queima o que é ruim e ilumina o que é do bem
O caminho está livre, é só seguir a intuição.
Abençoai a tudo e a todos
E verás que a raiva será sombra tênue
Do passado que se desfaz
E sem o ódio contido
Use o poder do amor fortalecido e desinteressado
Que inunda o seu ser, e verás que:
Amar é compartilhar com!

A luz se espalha por todo o universo
Carregando em seus braços a evolução do espírito.
Encontre no seu interior, o que há de mais sagrado em você.
Seja honesta. O que você realmente deseja?
Fique conectada com a energia divina
E com a energia canalizada, do oceano das boas intenções,
Emergirá a sua merecida alegria de viver
Ouça o silêncio. Sinta a presença de Deus
É hora de se purificar
Deixe sua luz brilhar e servir de farol a outras escuridões
E terás o poder da permissão do poder
Às coisas e às pessoas.
No processo de crescimento e evolução espiritual
Harmonizarás e pacificarás o mundo
E assim, o medo tal qual a raiva, não se sabe como,
Será sombra tênue
Do passado que não existe mais.
E permitindo-se perceberás que:
Todo poder vem de dentro!

Agora tudo é luz
E a luz é tudo
Consciência sem matéria e sem escuridão
Você é a única realidade do seu sonho
Todos os seus bloqueios foram eliminados
E seus pensamentos já são as sementes do que serás
Saboreie a doçura da vida nas carências ou nas fortunas
Se entregue ao espirito e seja um instrumento de desejos elevados
Não precisas mais correr
Nem fazer de conta que é, podes seres o que realmente és.
Com seus pensamentos elevados e com sabedoria, esta é sua vida real.
Evoluir espiritualmente
Nosso objetivo maior
Parece que não tem fim
E não tem mesmo!
Quantos sonhos básicos de vida
Serão necessários para tecermos
Os nossos próprios sonhos?
Paira a dúvida
E a dúvida é a mãe da evolução espiritual
Na dúvida, faça a mesma coisa de outra maneira.
Abuse do poder da flexibilidade
Respire fundo
Respire fundo novamente
Um dia você chega lá. E eu também.
A eficiência é a medida de verdade!

Francisco Mesquita
Março/2014

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GCMT – Grupo Cura Mútua Telepática

ORIGEM DO GCMT

Na Polinésia, os templos muitas vezes eram grandes plataformas elevadas, pavimentadas de pedra e sobre elas havia várias casas de sapé, cada uma dedicada a um fim especial.
Uma dessas casas era reservada para o bem da tribo como um todo. Era nesta casa que após purificações ritualísticas preliminares das pessoas que se tinham reunido os sacerdotes se ocultavam e realizavam o misterioso ritual de trançar fibras de casca de coco para formar uma corda forte. Uma vez trançada, simbolizava a união dos fios Aka para fornecer força ampliada e enviar as preces ao POE AUMAKUA.
Desta idéia, do significado da corda ou do cordão trançado foi desenvolvido por Max Freedom Long a formação dos grupos de GCMT.

CARACTERÍSTICAS DO GCMT

Uma das características da experiência é a emergência do sentimento de que unidos desta forma nos contatos telepáticos e fazendo um contato via Unihipili com o POE AUMAKUA, nos tornamos uma entidade grupal. Estamos “trançados” em união com nossos fios Aka e passaremos a compartilhar a união ou “unidade” conhecida pelos Eu Superiores.
Sentindo-nos unidos em um “corpo” compartilhando amor, proximidade e camaradagem ao contatar e trabalhar com nossos Eus Superiores, via Unihipili nós estamos sendo guiados, ajudados a nos curar e curar-mos os outros.

OS GRUPOS

A primeira experiência com GCMT no Brasil, deu-se em Canarana – MT, com o grupo da pioneira Ceres Elisa da Fonseca Rosas no dia 2/4/1989. Lá funcionou até maio de 1990. Após esta data, Ceres passou este encargo para o grupo Paz de Veranópolis. Consta no livro de registros que o primeiro trabalho de CMT deu-se no dia 5/9/1990. Na época fazia-se uma vez por mês este tipo de trabalho. Porem já a algum tempo, devido ao grande número de solicitações e aos resultados positivos, passou-se a realizar o GCMT toda a semana.
Temos conhecimento de que outro grupo no Rio de Janeiro tem este tipo de experiência.

COMO É FEITA A CMT

O grupo reúne-se desde às 20 horas toda a quarta feira e inicia a preparação para a Cura Mutua Telepática, preparando o ambiente físico, colocando o Tapete com os princípios Huna, alguns objetos, os testemunhos das pessoas que desejam a cura (assinaturas, objetos de uso pessoal, fotografia, cabelo, e outros) no centro do círculo. Anota-se no livro de registros o nome da pessoa e quadro mental desejado. Na hora marcada, 20h45min às 21h o grupo sentado em círculo, entra em sintonia com os demais que participam juntos telepaticamente. Procura-se harmonizar Uhane – Unihipili para que as preces sejam levadas ao Poe Aumakuas. Faz-se um kala para ter sentimento de mérito. Com respirações acumula-se mana. O coordenador do grupo lê o nome da pessoa a ser curada e o quadro mental desejado, após o grupo faz respirações e repete o nome da pessoa. O quadro mental vai servir de molde ou semente para as preces se tornarem realidades. A repetição do nome serve como um mantra para “trançar” os fios Aka. Visa-se sempre o aprendizado da pessoa com relação à situação que esta está vivendo para que haja cura definitiva. Após ter trabalhado todos os quadros mentais encerra-se o ritual de cura visualizando uma chuva de bênçãos derramada pelos Poe Aumakuas simbolizando que as preces foram acolhidas e já plasmadas. Em seguida o grupo compartilha alguma experiência significativa que ocorreu.

PARTICIPE DO GCMT

Se você deseja participar do grupo telepaticamente, entre em sintonia conosco no dia e hora marcada. Envie seu quadro (de preferência junto com um testemunho) ou o daquelas pessoas que você conhece, e que desejam ser ajudadas , Entre em sintonia com o grupo todas as quartas feiras, das 20h45min às 21h. Se você quiser aprimorar sua participação para a Cura Mútua Telepática, prepare um copo de vidro com água, magnetizando-a com as suas intenções, utilizando a energia de suas mãos, e/ou a energia do sol. Esta água deverá então ser sorvida, gole a gole, durante 15 minutos para regar as sementes pensamentos. A água é um elemento de vida, é energia vital e programada é geradora de saúde.

HUNA KA MANA LOA IKE AO NEI

Descobrindo a Huna

Entrevista concedida à Associação de Estudos Huna, por Dr. Sebastião de Melo, médico psiquiatra, estudioso da Psicofilosofia Huna, com artigos publicados sobre o assunto. Aborda nesta entrevista, aspectos importantes e esclarecedores da Psicofilosofia Huna.

AEH>> 1. Quando e onde se originou a Huna?
SM>> Como todo conhecimento antigo, a origem da Psicofilosofia Huna é controvertida, conforme relatam vários autores, entre eles:

1. Max Freedom Long diz que se originou de um povo que partiu do Egito através do Mar Vermelho, e que, em canoas chegou ao Havaí.

2. Serge King diz que se origina de estelares , os quais vieram da Constelação da Plêiade, tendo um dos grupos se estabelecido na Terra, num continente no Oceano Pacifico, o qual era denominado de Mu e seus habitantes de povo de Mu. Este continente submergiu e formou-se a Polinésia. Criaram uma língua que é falada em toda Polinésia.

3. Leinani Melville em seu livro “Children of the Rainbow” diz que “os nativos contavam que seus ancestrais tinham originariamente descido do céu. Os havaianos primitivos eram do Havai’. Eles haviam nascido no Havai’i no princípio da era humana. De acordo com os antigos cânticos da criação, foram a primeira raça humana a ocupar essa terra. Seus primeiros progenitores eram conhecidos como Mu. Os Mu conheciam sua terra natal por diversos nomes. Havai’i agora pronunciado Hawai’i era apenas um deles. Era às vezes chamado de Havai’i – ti – Havai’i, onde a vida surgiu e se desenvolveu. Havai’i originariamente, referia-se ao enorme continente que existiu em tempos pré-históricos no Oceano Pacífico e não, ao belo cordão de ilhas esmeraldas que hoje são conhecidas como Ilhas Havaianas. Foi nesse continente perdido, que os extintos Mu viveram. As atuais ilhas, são os antigos picos das montanhas do continente que submergiu, que foi partido em pedaços por terremotos, destroçado por maremotos de vagalhões gigantescos, despedaçados por erupções vulcânicas. A tradição foi passada por alguns habitantes de Mu, que sobreviveram ao cataclismo que destruiu a antiga civilização. Esses poucos sobreviventes preservaram as tradições de seus antepassados e as passaram para a geração seguinte. Esse costume continuou por séculos, até mesmo por milhares de anos, até que o Capitão James Cook, o navegador Inglês, descobriu os remotos descendentes de Mu, vivendo nas selvas do Havaí. O Havai’i era às vezes chamado de A Terra de Rua (Ta aina o Rua). Rua significa crescimento e desenvolvimento pelo fogo. O povo de Mu muitas vezes, chamava sua terra natal de Ta Rua ou Rani (buraco, ou cratera do céu). Era mais popularmente conhecida como Ta Rua. O povo de Mu era definido pelos tahuna como predecessores, pessoas pequenas, que formaram a primeira civilização do mundo; pessoas silenciosas que se moviam quietamente e trabalhavam sem barulho, pessoas reservadas que preservaram o seu conhecimento em silêncio. Referem-se a eles como uma raça de pessoas lendárias, que viveram no Havai´i, há muito tempo. Os homens sábios do antigo Havaí, que criaram o nome Teave, esconderam dentro da sua Huna (abismos profundos) o simbolismo esotérico do seu significado. Baseado em pesquisas e traduções de cânticos antigos fica claro que a denominação foi criada no continente perdido de Mu, hoje conhecido pelo nome científico de Lemúria. Aquele continente hoje submerso, era às vezes, chamado pelos antigos havaianos, de A grande ilha escondida de Tane. Mais popularmente era conhecida pelos nomes de Ta Rua ou Havai’i-ti, Havai’i, onde a vida surgiu para a existência e expandiu-se em crescimento. Os primeiros habitantes daquela terra esquecida eram conhecidos como os Mu. Eles foram os antepassados dos havaianos de hoje e deram origem à civilização mais antiga do mundo e à sua estrutura religiosa” .

4. James Churchward em seu livro “Continente Perdido de Mu” fala sobre um antigo continente no Oceano Pacífico que era habitado por um povo com uma civilização mais evoluída do que a atual e que submergiu devido a grandes cataclismos por volta de treze mil e quinhentos atrás. Baseou seus estudos na tradução de escritas em pranchas feitas de argila, que encontrou num mosteiro na Índia. A escrita era em uma língua praticamente desconhecida. O monge responsável pela guarda desse segredo ensinou-lhe a língua e traduziram juntos todas elas. Posteriormente encontrou em mais de duas mil pedras, escritas na mesma língua, descobertas no México por Nínive, a mesma história das encontradas na Índia. Deu a esse continente o nome de “Continente de Mu” e a seus habitantes o nome de “Povo de Mu”. A nosso ver, a teoria de Churchward e de Leinani Melville são as que mais se aproximam das lendas havaianas narradas no Tumuripo – o Livro da Criação -, deixado pelos mestres kahuna.

AEH>> 2. A Huna pode ser considerada uma religião?
SM>> A Huna é uma teoria psicofilosófica. Tem um cunho teórico e prático, tratando de todos os assuntos que se referem ao ser humano em sua totalidade, isto é, tanto traz conhecimentos científicos por ter proporcionado às ciências as idéias que desenvolvidas se tornaram conceitos científicos, assim como, aborda situações esotéricas e místicas. Inclui em seu repertório assuntos religiosos sem ser adepta de qualquer doutrina religiosa vigente. Traz em si, um cunho religioso por saber que não é possível desligar o ser humano desse sentido da vida, assim como também do sentido mitológico, presente em todas as épocas da civilização humana.
Os adeptos da Huna podem fazer parte de qualquer religião, ou não. Com o crescimento das idéias Huna, cada um vai desenvolvendo suas próprias crenças de maneira livre, por sofrer mudanças em seus valores e padrões, que é a finalidade primordial desse conhecimento.

AEH>> 3. Por ser uma tradição milenar, como podemos introduzi-la no mundo de hoje?
SM>> Como acreditamos num processo contínuo do desenvolvimento da humanidade, e, sendo a Huna para nós, a mais antiga e evoluída de todas as civilizações, ela simplesmente vem fazendo com que o ser humano descubra, aos poucos, através das reencarnações sucessivas, os mistérios da natureza e de sua própria grandeza.
Como o foco principal da Huna é a mudança de padrão para crescimento e evolução do homem, ela estará sempre atualizada e indicando rumos para uma humanidade mais evoluída, mas que tenha como fator principal de sua evolução o amor compartilhado, o único capaz de trazer felicidade, paz e tranqüilidade a todos os povos. Ela já vem por seus princípios sendo introduzida paulatinamente sem ferir a liberdade de pensar do homem. Não cremos que o desenvolvimento cientifico e tecnológico por si só possa dar ao homem as condições de ser feliz. Para isso é necessário que repense seus valores e descubra aos poucos que a felicidade não está no desenvolvimento exterior, mas sim, no despertar interior de sua condição de herdeiro do Criador Supremo. As transformações pelas quais passa o mundo atualmente estão conduzindo os homens cada vez mais à busca de seu interior, mesmo que tenhamos dirigentes importantes que caminham num sentido diferente por não terem ainda a percepção real do que é se sentir realmente feliz.
Quem pratica a Huna despertando em si uma fé que conduz a uma crença sem dúvidas, sente-se perfeitamente apto para desenvolver bem suas atividades como ser humano, cidadão e um operário da natureza que é a manifestação natural da divindade entre nós.

AEH>> 4. Quais são os princípios básicos?
SM>> O princípio básico da Psicofilosofia Huna é não ferir, isto é, não causar sofrimento a si mesmo, aos outros e à natureza.
Podemos evitar isso não nos omitindo nas situações que exigem de nós atitudes coerentes, que promovam o nosso equilíbrio e do meio em que vivemos. Não devemos nos exceder em ocasiões em que depende de nós um bom senso para que tudo transcorra serenamente. Não podemos permitir que sejamos usados para ações que causem prejuízos por exacerbação das mesmas. Qualquer ação que pratiquemos depende de uma intenção; assim, é a intenção a mãe de todos os problemas e virtudes que acontecem. Concluímos então, que é na intenção que está tudo que praticamos na vida e é nela que devemos focalizar toda nossa atenção para que não caiamos na omissão ou no excesso que nos conduzem ao desequilíbrio físico e mental, quando praticamos ações que provocam sofrimento e danos a nós mesmos e em geral.
Assim sendo, é a intenção o alvo de nosso “orai e vigiai” para que possamos crescer e evoluir na constante busca da felicidade. A Huna tem princípios e ensinamentos que nos ajudam nessa busca de uma maneira mais suave e simples, deixando de ser o sofrimento o paradigma de crescimento e evolução.

AEH>> 5. O senhor poderia enumerar os elementos que formam o conceito Huna?
SM>> Para enumerar esses elementos conceituaremos a Huna em três partes: Uma teórica, uma prática e uma mitológica.

1. A teórica nos diz que o ser humano é formado de três espíritos ou aspectos independentes entre si, mas interligados nas ações, quando um depende do outro para se desenvolverem e de um corpo físico quando reencarnados. Existe uma energia que chamamos de “mana” que é o elemento de coesão entre os três, tendo cada um sua própria mana. O corpo é uma imagem manifestada dessa coesão por meio de uma substância. Essa substância de origem divina permeia todo o universo e em consonância com a mana torna possível as manifestações – a qual se denomina “substância aka”. Para que isso ocorra, cada espírito possui um corpo-aka que lhe é peculiar e tem funções determinadas. Sendo a Huna uma teoria de transformações, costumamos denominar cada um desses elementos pelos seus nomes na Língua Havaiana.
Esses conceitos chegaram até nós por intermédio dos estudos de Max Freedom Long, Serge King e outros que buscaram na antiga tradição havaiana os elementos teóricos. Essa conceituação teórica se sintetiza na prática no que se denomina “Prece Ação”.
Como todo sistema é arbitrário e relativo por ser interpretativo, a Huna também o é. Isso nos dá a liberdade de sermos ou não adeptos da Huna, conforme nossa interpretação desses ensinamentos.

2. Na parte prática, temos entre outros elementos, a Prece Ação já citada acima, com a qual obtemos bons resultados. Ela é usada principalmente, para curas e alívio de qualquer tipo de sofrimento. Obtemos resultados eficazes, pelo fato de trazer um enfoque diferente de como se deve fazer uma prece. Isso só se torna possível depois de conhecermos os conceitos da Huna. A leitura atenta e livre dos Evangelhos nos mostra que esses princípios da Huna não foram esquecidos por Jesus.
A parte prática da Huna está concentrada no xamanismo. O xamanismo ensinado pela Huna refere-se ao Xamanismo Havaiano. Tudo começou quando se reuniram grandes mestres kahuna para sintetizarem os ensinamentos em alguns princípios que pudessem traduzir o pensamento e as atitudes que deveriam ter aqueles que se dedicassem a usar a Huna como prática de vida.
O termo xamã deriva da Língua Tungue falada na Sibéria e hoje está mundialmente difundida como significando curandeiro.
Em havaiano, segundo Serge King a palavra para xamã é kupua e define xamã como um curandeiro de relacionamentos entre a mente e o corpo, entre pessoas e o ambiente, entre seres humanos e a natureza e entre a substância e o espírito. É um co-criador.
Os mestres kahuna sintetizaram em sete os princípios, aos quais juntaram atributos, talentos e cores.
São eles:

Os Sete Princípios Xamânicos, seus Corolários e Atributos

1º. Ike – O mundo é o que você pensa que é.
Corolário: Tudo é sonho. Todos os sistemas são arbitrários.
Utilização do poder do pensamento.
Cor branca

2º. Kala – Não há limites.
Corolário: Tudo está interligado.
Tudo é possível.
Separação é apenas uma ilusão útil.
Utilização das ligações energéticas.
Cor vermelha

3º. Makia – A energia segue o fluxo do pensamento.
Corolário: A atenção segue o fluxo energético.
Tudo é energia.
Utilização do fluxo de energia.
Cor laranja

4º. Manawa – Seu momento de poder é agora.
Corolário: Tudo é relativo.
Utilização do momento presente.
Cor amarela

5º. Aloha – Amar é compartilhar.
Corolário: o amor aumenta quando o julgamento diminui.
Tudo está vivo, atento e reativo.
Utilização do poder do amor.
Cor verde

6º. Mana – Todo poder vem de dentro.
Corolário: Tudo tem poder.
O poder vem da permissão (da criação).
Utilização do poder da permissão (da criação).
Cor azul

7º. Pono – A efetividade é a medida da verdade.
Corolário: Existe sempre outra forma de se fazer algo.
Utilização do poder da flexibilidade.
Cor lilás

A cada princípio, corresponde um atributo; representam qualidades especiais a serem desenvolvidas e são percebidos de maneira diferente do que comumente fazemos.
Os princípios e seus Talentos são:

1º. Ike – Visão; é uma maneira diferente de se perceber as coisas; é a visão metafísica da realidade.
A visão comum das coisas chama-se Ike Papakahi; é a visão do primeiro nível.
A visão metafísica chama-se Ike Papalua; é a maneira de se perceber a realidade atuando num segundo nível, de onde se controla o primeiro.

2º. Kala – Esclarecimento; é a maneira que se tem para agir fazendo com que se consiga claramente a união do seu eu com o universo; é a transformação do homem em um ser holístico.

3º. Makia – Focalização; focalizar em sua mente suas intenções, objetivos, metas e propósitos é uma maneira de se conseguir uma revisão permanente de suas motivações, o que lhe dá maior eficiência em suas ações e uma maior capacidade de frustrações. Isso é possível quando se consegue sentir que na focalização existe uma segunda situação, que só é percebida, quando a percepção se torna inconsciente transformando a linguagem de analítica em intuitiva. Nessa fase não há separação: nós somos o todo.

4º. Manawa – Presença; sendo o presente o nosso tempo, o aqui/agora e o agora/aqui são situações das quais tiramos todo proveito para nosso entendimento e compreensão e quanto mais atentos estivermos, mais presentes nos faremos e mais frutos colheremos de nossas ações.

5º. Aloha – Bênção; em todas nossas intenções, atitudes e ações, se conseguirmos reforçar o bem presente ou potencial, quer pela palavra, imagem ou ação, poderemos sentir a bondade, enxergar a beleza e apreciar a perícia com que se age. Assim, estaremos abençoando. O xamã age de maneira diferente porque é capaz de abençoar o bem potencial através de desejos de sucesso às pessoas a quem se dirige.

6º. Mana – Permissão; para que qualquer coisa tenha poder, é necessário que lhe atribuamos este poder que queremos transmitir, isto é, autorizamos que tenha este poder. Isto pode ser feito com pessoas e objetos. Só se consegue isto com a energização do que queremos atribuir poder.
Assim como podemos dar poder, também podemos tirar.
O xamã guerreiro personifica o mal lhe dando poder, aprendendo como conquistá-lo. O xamã destemido tira o poder do mal despersonificando-o e aprendendo sobre ele, conseguindo a harmonia, fazendo assim, que o mal desapareça.

7º. Pono – Tecelão de sonhos; o xamã tece seus próprios sonhos desenvolvendo suas habilidades e assim, poderá ajudar os outros a tecerem seus sonhos. Ele usa esta habilidade para fazer suas curas que têm um sentido diferente das curas comuns. Por exemplo, um massagista, massageando o corpo de um paciente está usando suas mãos para curar o corpo físico do paciente. O xamã massagista, massageando, estará usando o corpo físico como ferramenta para tecer um novo sonho e curar o espírito. São duas situações em que as ações são semelhantes, mas as intenções e atitudes são diferentes.
No primeiro caso, houve uma cura corporal e no segundo, ao tecer um sonho propiciou uma cura física e mental; provocou uma modificação espiritual que manterá o indivíduo com novas intenções e atitudes de vida criando uma nova crença.
Esta situação é eficiente e a eficiência está na capacidade do xamã de tecer sonhos e das mudanças sofridas que manterão o indivíduo com suas novas crenças.
Cremos que aí está a diferença dos dois termos utilizados na Língua Inglesa: “to cure” e “healing”; a primeira é a resposta de cura do massagista por uma ação corporal, e a segunda, é a resposta de cura do xamã que provocou a reformulação de memórias.
Pela descrição vemos que o xamã havaiano é um xamã diferente, inclusive por só usar a mente e o corpo em suas práticas.
Seu trabalho engloba jogos com vários simbolismos, assim como o uso de cores como símbolos de luz sagrada e com poderes.

3. A parte mitológica deve-se principalmente a Leinani Melville que nos traz o Panteão dos doze principais deuses da mitologia havaiana, destacando-se um Criador Supremo e um Deus manifestado como Seu Filho.
Cremos ser uma mitologia monoteísta que cria seu panteão de deuses, como algumas religiões monoteístas criam seus anjos, santos e profetas, como seres diferenciados ou iluminados.
A Huna tem um livro sagrado, o Tumuripo (Livro da Criação) de onde derivaram suas crenças, leis e normas de conduta e também várias lendas que mostram a história desse povo do antigo Havai’i.

AEH>> 6. Há alguma simbologia ou objetos que auxiliam esta prática?
SM>> A simbologia é muito rica e de acordo com os princípios teóricos dá-se poder a objetos e coisas que podem ser usados como símbolos para a prática dos rituais xamânicos. Isso auxilia muito a focalização para se obter o desejado na prática das ações.

AEH>> 7. Qual a relação dos princípios Xamânicos havaianos com a Huna?
SM>> Os princípios xamânicos havaianos são elementos fundamentais em determinadas práticas da Huna, mas a prática da Huna não está toda subordinada, exclusivamente, a esses princípios. De nada adiantam os princípios se não tivermos uma fé e uma crença que sustente nossa vontade ao praticar determinadas ações que conduzem nossa vida e, muitas dessas situações dependem do conhecimento de outros aspectos da teoria Huna.

AEH>> 8. A Huna pode ser estudada e praticada por qualquer pessoa? Quais são as condições necessárias para isso?
SM>> Qualquer estudo ou prática na vida depende de algum conhecimento teórico intelectualizado ou de um aprendizado que nos dê uma condição de fé e crença. O sol é o mesmo para todos e a prática da Huna só depende da vontade de aprender a fazer o bem através de um conhecimento simples trazido até nós pelos mestres kahuna.

AEH>> 9. Há uma figura de mestre ou sacerdote que apresenta os diferentes elementos às pessoas e as auxilia em suas vidas?
SM>> A Huna não tem uma teologia própria e por isso, carece de teólogos ou iluminados que a dirija. É natural que existam pessoas com um conhecimento maior e que podem ajudar os iniciantes, orientando-os em seus estudos e em suas práticas, desde que assim o desejem. Não há donos da verdade nem guias espirituais responsáveis por núcleos de estudos e práticas e sim, coordenadores que dirigem uma Associação que é regida por estatutos e escolhidos democraticamente em eleições, pelo menos no Brasil.

AEH>> 10. De que forma esses conceitos podem mudar a vida de uma pessoa?
SM>> A única forma de se mudar a vida de uma pessoa é quando ela realmente se dispõe a isso, quando busca a ajuda de pessoas de boa vontade, que estão dispostas a crescer e sabem que para isso a visão que têm do mundo deverá ser modificada. Uma dessas modificações se dá através das ações, que praticadas, mudam as condutas contribuindo para que os valores e padrões sejam revistos, reformulando as memórias que trarão pensamentos dentro de um novo pensar. Para isso, os conceitos e princípios da Huna podem ajudar em muitos aspectos, dando às pessoas uma visão diferente de si mesmas, o que trará como resultado uma nova visão do mundo que a circunda.
Já dizia Jesus: “Procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á”.
AEH>> 11. Os Xamãs trabalham aspectos psicológicos, tanto racionais como emocionais. Neste conceito entra também a fé?
SM>> A fé entra em qualquer situação humana onde há uma ação. Não há disposição para qualquer atitude sem uma fé que a impulsione. Quando falamos de fé não estamos falando de crença religiosa, cientifica ou de quaisquer outras, mas sim, de uma atitude interior que impulsiona o ser numa determinada direção, seja ela boa ou má para quem a pratica. A fé já é uma situação psicológica criada para determinado sentido, o que pode contribuir para a percepção de novos conceitos e valores e é nisso que o xamã trabalha essencialmente. Ele cria novos sonhos para a pessoa e interage com ela, recebendo assim, novos conhecimentos os quais o estarão também ajudando. É a busca de uma cura mútua pela introdução de novos sonhos de vida que transformarão os dois. É nessa mútua doação que entra o amor (Aloha). O amor compartilhado que torna o ser feliz pela renovação ocorrida. Esse é o papel daquele que teve a felicidade de se tornar um xamã.

AEH>> 12. Como os estudiosos da Huna vêem Deus?
SM>> Deus é uma realidade que foge ao nosso entendimento; não conseguimos apreender a Causa Primeira e por isso, não deveríamos ter tanta preocupação em buscá-Lo, mas sim, conseguir uma maneira de viver e sentir que, se formos capazes de uma fé do tamanho de um grão de mostarda, removeremos montanhas e, que se nosso agir, pensar e sentir estiver no caminho da retidão, Ele virá ao nosso encontro como uma bênção e nos ajudará a remover nossas montanhas internas. Ele é o Supremo Ser, o que soprou vida no universo criando tudo e todos e Suas leis estão manifestadas em tudo.
Nossa função é dar os passos no caminho que descobriremos ao abrir nossas mentes para que o Eu Superior, que faz parte do ser humano possa atuar em beneficio de nosso crescimento e evolução.
Sendo criados à Sua imagem e semelhança nada temos a temer a não ser permanecermos na inanição que a nada conduz.
Existe um Deus na mitologia havaiana do qual falamos, mas não devemos confundir esse Deus com o das doutrinas religiosas vigentes que é pai, mas também é um ser que nos pressiona obrigando-nos ao medo, que conduz à culpa e causa sofrimento. Deus não pode ser alguém que nos leva ao sofrimento para depois nos proporcionar o prazer.
Nossa intenção deve ser focalizada no sentido de procurarmos harmonizar nosso subconsciente (unihipili) com o consciente (uhane), não nos preocupando com as coisas que julgamos ser transcendentais, a não ser, aqueles que já adquiriram uma compreensão maior de si mesmos e são capazes de vislumbres do Eu Superior (Aumakua). Essa é a situação de quem conseguiu a paz e a harmonia entre subconsciente (unihipili) e consciente (uhane) e que agora poderá sentir o que Jesus disse: “Se dois viverem em paz e harmonia na mesma casa, dirão à um monte “sai daqui !” – e ele sairá . Esse tornou-se um simples transeunte na vida.

O Símbolo da Associação Huna

Símbolo

O símbolo Huna acima traz as seguintes palavras: Huna, Ka, Mana Loa, Ike, Ao, Nei, sendo que a tradução de cada uma das palavras é:

– Huna – secreto, oculto, confidencial e encoberto.
– Ka – artigo usado antes dos substantivos, com o significado de o, os.
– Mana Loa – Poder Supremo, intenso, grande, onipotente e todo poderoso.
– Ike – como verbo significa – saber, ver sentir, cumprimentar, reconhecer, perceber, estar ciente, receber revelações dos deuses; como substantivo significa – conhecimento e percepção.
– Ao – luz, dia; despertar de um sonho, visão. Ensinar, instruir, esclarecer e conscientizar. Mundo, Terra, reino. Ser cuidadoso e observar.
– Nei – passado.

Foi desenhado para a “Huna Research Inc.”, por John B. Bainbridge, de Hollywood, Califórnia. Muitos membros da Huna foram consultados, inclusive um antiquário, Charles W. Kenn, que sugeriu o lema. As cores foram introduzidas pela Associação de Estudos Huna do Brasil.
O desenho representa os elementos da Huna. O ser humano esquematizado, sem sexo definido, foi adaptado de um petroglifo da Ilha do Havaí que representa o corpo físico. Está envolvido pelo corpo-aka.
Os três semicírculos do arco-íris têm um significado triplo:
Representam o Aumakua, o uhane e o unihipili, assim como os três níveis de energia: mana, mana-mana e mana-loa. Sugere, além disso, que quando você não o persegue, ele o segue.

A videira representa o cordão-aka que une os três eus e uma pessoa à outra. As memórias são arquivadas nos cachos de uva do unihipili como formas-pensamentos e emitem cordões-aka responsáveis pelo envio do quadro da prece-ação ao Eu Superior.

Os círculos em volta do desenho simbolizam o uhane e o Aumakua com seus corpos-aka, bem como o universo pessoal e o cosmos.

Sua reprodução em cores será em vermelho e amarelo (dourado), que são as cores da realeza havaiana.

Entre os círculos externos e internos, na parte superior do desenho, o lema “HUNA KA MANA LOA” significa: “o conhecimento oculto de grande poder”.

Na parte inferior outro lema “IKE AO NEI”, que significa: “antigas revelações divinas para o mundo”.

A união dos dois lemas havaianos sincreticamente significam:

1) “Os conhecimentos ocultos de grande poder são antigas revelações divinas para o mundo”.

2) “Antigos conhecimentos divinos ocultos, revelados para o mundo”.

Pesquisa efetuada por Maria Therezinha Mendes de Melo