Associação de Estudos Huna

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A Vida

Nossas vidas em até certo ponto, e a experiência de vida individualmente, nos ajudam a criar o mundo como é conhecido, em nossa perspectiva de tempo e espaço.

Nossas consciências estão dentro de todo fenômeno físico, é vital compreendermos as nossas posições dentro da natureza. A natureza é criada a partir de dentro de nós, nossa vida pessoal conhecida brota de dentro de nós, embora nos seja concedida. Somos parte do Ser, damos de certa forma, a vida que é vivida através de nós. Fazemos nossa própria realidade, não existe outra forma, saber disso é o segredo da criatividade.

O conceito de “você”, não deve ser confundido com o “você” que em geral pensamos que somos: apenas o ego, pois o ego é somente uma porção de Nós, é essa parte hábil de nossa personalidade que trata diretamente com o conteúdo de nossas mentes conscientes e que são afetadas diretamente, pelas porções materiais de nossa experiência.

O ego é uma porção muito especializada de nossa identidade maior, uma porção de nós que se manifesta para tratar diretamente com a vida que o Eu maior que estamos vivendo. O ego pode sentir-se cortado, sozinho e amedrontado, entretanto, se a mente consciente deixar, ele pode ser absorvido por ela.

O ego e a mente consciente não são a mesma coisa. O ego é composto de várias porções da personalidade: é uma combinação de características que mudam constantemente e que agem de um modo unificado, porção da personalidade que trata mais diretamente com o mundo. A mente consciente é um excelente atributo perceptivo, uma função que pertence à consciência interior, mas que, neste caso, está voltada para fora, na direção do mundo dos eventos. Através da mente consciente, a alma olha para fora e por si só, percebe com clareza.

Em certos termos, o ego é o olho por meio do qual a mente consciente percebe, ou o foco através do qual ela vê a realidade física. A mente consciente, porém, automaticamente muda seu foco no decorrer da vida. O ego, embora pareça o mesmo para ele próprio, está sempre mudando. É apenas quando a mente consciente se torna rígida em sua direção, ou permite que o ego assuma algumas de suas próprias funções, que surgem as dificuldades. Então o ego permite à mente consciente trabalhar em certas direções e bloqueia sua percepção em outras.

Assim acontece que, a partir de nossa identidade maior, formamos a realidade conhecida. Cabe a nós fazer isso com alegria e vigor, limpando nossas mentes conscientes, para que o conhecimento mais profundo de nossa identidade maior, possa formar agradáveis expressões no mundo da carne.

Agradecimentos ao grupo SETH e ao amigo Luiz Garavello

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O Centro do Ser

O Centro do Ser

A energia vem do centro de nosso SER, do Tudo Que É, representa a fonte da vitalidade infinita, é o Ser em Nós. Toda a energia e o poder de Ser estão focalizados e refletidos através de nós, na direção de nossa existência tridimensional. Apesar do caráter único de sua tonalidade sensível, ela é expressa em uma certa forma que é compartilhada por toda consciência focalizada na realidade física.

Brotamos da terra, como todas as outras criaturas e estruturas vivas naturais. Somos, como ser físico, uma porção da natureza e, portanto, não estamos separados dela. As árvores e as pedras possuem sua própria consciência, e também compartilham uma consciência global (gestalt), assim como as porções vivas de nosso corpo. As células e os órgãos têm sua própria consciência e uma consciência gestáltica. Assim, a raça dos homens também tem uma consciência individual e uma gestáltica ou coletiva, que nossa individualidade mal percebe.

A consciência coletiva de nossa raça possui uma identidade, pois somos uma porção dessa identidade, embora continuemos sendo únicos, individualmente e independente. Estamos confinados apenas por nossas escolhas da realidade física, escolhas que nos colocaram dentro do contexto de experiência dessa realidade. Como seres físicos, seguimos leis ou suposições físicas, que formam a estrutura da nossa expressão corporal, mas temos plena liberdade para criar nossas experiências, nossas vidas pessoais em todos os seus aspectos, o retrato vivo do mundo.

Agradecimentos ao grupo SETH e ao amigo Luiz Garavello

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A Carne e a Gestalt

Identidade

Nossa carne se forma em resposta os nossos acordes interiores de nosso ser, e as árvores, pedras, mares e montanhas brotam como o corpo da terra, dos acordes interiores profundos que existem nos átomos e moléculas, que também são vivos.

Devido à cooperação criativa que existe, o milagre da materialização realiza-se tão suavemente e automaticamente que não temos consciência de nossa participação nele.

A tonalidade sensível, é o movimento, a fibra, a viga, a porção de nossa energia dedicada à nossa experiência física. Ora, flui naquilo que somos como ser físico, e materializa-o no mundo de estações, espaço, carne e tempo.

A fonte, entretanto, é muito independente do mundo que conhecemos. Uma vez que adquirimos a sensação de nossa própria tonalidade sensível, teremos consciência do nosso poder, força e durabilidade, e poderemos, até certo ponto, fluir com ele para realidades mais profundas de nossa experiência.

A incrível riqueza emocional e a variedade e o esplendor da experiência física são o reflexo material desta tonalidade sensível, imprime uma direção às nossas vidas, condiciona os eventos e as qualidades de nossas percepções. Preenche e ilumina os aspectos individuais de nossa vida e determina, em grande parte, nossa confiança pessoal.

Ele é a sua essência, sua amplitude tem longo alcance, entretanto. Ele não determina, por exemplo, eventos específicos, mas pinta as cores da paisagem maior da nossa experiência. É a nossa sensação própria, inexaurível, que representa a expressão de nós mesmos em pura energia, da qual emana nossa individualidade.

Cada um é Cada um, a identidade inconfundível que nunca é duplicada.

Agradecimentos ao grupo SETH e ao amigo Luiz Garavello

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A Natureza do Inconsciente e da Psique

A Natureza do Inconsciente e da Psique

Seth propõe em seu material que entremos mais profundamente na natureza do inconsciente e da psique, apresentando conceitos com novas abordagens. Segundo ele os psicólogos e líderes religiosos, não são capazes de pensar em termos de uma alma, não conseguem, ou recusam- se a compreendê-la psicologicamente, até mesmo no nível mais simples. A metafísica e a psicologia não se encontraram.

Nossa psique é enormemente criativa. Somos criadores de realidade, nossas criações são “deuses” brotando da psique humana, meio humanos, meio-divinos. Como pais que ficam admirados, encantados diante das realizações superiores de seus filhos, da superioridade da prole, e, contudo, de certa forma, ciumentos. Isto é criatividade de uma natureza muito especializada e permite-nos investigar, caso desejemos, a natureza da nossa consciência, psique e criatividade de uma forma que poucos podem fazer, estabelecendo novas condições possíveis com novos resultados.

Nossa experiência no mundo da matéria física flui do centro de nossa psique interior percebida. Eventos, circunstâncias e condições externas são como um tipo de feedback (retroinformação) vivo. Ao alterarmos o estado de nossa psique, automaticamente se alteram as circunstâncias físicas.

Não existe qualquer outra forma de mudar os eventos físicos. Imaginemos uma dimensão no interior, onde criamos uma miniatura, onde sob forma psíquica todas as condições exteriores se encontram. Nossos pensamentos, sentimentos e quadros mentais podem ser chamados de eventos externos em gestação, pois de uma forma ou de outra, cada um deles se materializa na realidade física.

Agradecimentos ao grupo SETH e ao amigo Luiz Garavello

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Ego

Ego

Nós não temos agora o mesmo ego que tínhamos cinco anos atrás, mas não estamos conscientes das suas mudanças, ele sai daquilo que somos. É uma parte da ação de nosso ser e de nossa consciência.

Nosso olho não pode ver as mudanças de suas próprias cores e expressões, não estamos conscientes do fato de que vivemos e morremos constantemente. Não percebemos as mudanças de nossa estrutura atômica, não temos consciência que nosso ego muda, ele morre e renasce continuamente.

Fisicamente, a estrutura de uma célula retém sua identidade, mesmo enquanto a matéria que a compõe é continuamente alterada. Ela se reconstrói segundo seu próprio padrão de identidade, faz parte de uma ação emergente e viva, respondendo em meio a suas numerosas mortes.

Vários nomes são dados a formas estruturais psicológicas, estes nomes nada significam, mas sim as estruturas por trás deles.

Tais estruturas psicológicas também retêm nossa identidade, seu padrão de singularidade, mesmo mudando, morrendo e renascendo constantemente.

O olho, surge da estrutura física, o ego, da estrutura da psique, eles não podem ver a si mesmos, ambos se dirigem para fora. Um a partir do corpo físico, o outro, a partir da psique interna, em direção ao ambiente, para fora.

A consciência criativa corporal cria o olho e a psique criativa interior cria o ego.

O corpo forma o olho na esplêndida sabedoria de seu grande conhecimento inconsciente. A psique produz o ego que percebe psicologicamente, da mesma forma que o olho percebe fisicamente.
Tanto o olho como o ego são criações orientadas para a realidade exterior.

“Tanto o olho como o ego são criações orientadas para a realidade exterior.”

Agradecimentos ao grupo SETH e ao amigo Luiz Garavello