Associação de Estudos Huna

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Estrutura das Crenças

Estrutura das Crenças

Formamos a estrutura de nossa experiência por meio:

  • Crenças,
  • Expectativas.

As idéias pessoais sobre nós mesmos e a natureza da realidade afetarão:

  • Pensamentos,
  • Emoções.

Tomamos crenças sobre a realidade como verdadeiras. Em geral não questionamos, parecem autoexplicativas, aparecem na mente como declarações óbvias para serem examinadas, com frequência aceitas, sem perguntas. Não reconhecemos como crenças sobre a realidade, consideradas como características da própria realidade. Em geral essas idéias parecem irrefutáveis, fazendo parte de nós, não especulamos sua legitimidade, tornam-se suposições invisíveis, colorem e formam nossa experiência pessoal.

Alguns não questionam suas crenças religiosas, aceitando-as como fato. Outros acham comparativamente fácil reconhecer tais suposições interiores quando elas aparecem em um contexto religioso, mas tem pouco discernimento no que se refere a outros tipos de crenças.

É mais simples reconhecer as crenças em relação à religião, política ou assuntos semelhantes, do que identificar as mais profundas crenças sobre nós mesmos, sobre quem e o que somos, particularmente em relação à nossa própria vida. Muitos de nós, somos completamente cegos para as próprias crenças a respeito de si e da natureza da realidade.

Podemos ter pistas sobre nossos pensamentos conscientes, muitas vezes nos recusamos a aceitar certos pensamentos que vêm à nossa mente porque conflitam com outras idéias geralmente aceitas. Nossa mente consciente está sempre tentando apresentar-nos um quadro claro, mas muitas vezes permite que idéias preconcebidas bloqueiem essa inteligência.

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Crenças

Crenças

Criamos experiências através das crenças sobre nós e da natureza da nossa realidade, com nossas expectativas, atitudes diante de nós mesmos e da vida em geral.

Elas formam a “tonalidade sensível” que governa grandes áreas de nossa experiência, dão a coloração emocional geral que caracteriza o que nos acontece, ou seja, somos o que nos acontece.

Nossos sentimentos são transitórios, por baixo deles, encontram-se certas realidades emocionais exclusivamente nossas, como profundos acordes musicais. Nossos sentimentos cotidianos oscilam com as tonalidades sensíveis que lhes caracterizam, mas continuam subjacentes.

Às vezes sobem à superfície, em ritmos longos, não podemos chamar estas sensações de positivas ou negativas, são tonalidades, representam porções íntimas de nossa experiência. Não significa que sejam ocultas ou que devam sê-lo, representam o núcleo a partir do qual formamos nossa experiência.

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O Magnetismo do Banho

O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou para as lutas de cada dia.

O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.

Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos magnéticos, de acordo com a irradiação da alma.

A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar na hora da higiene do instrumento carnal.

No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene.

Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais banhando todo o seu ser.

O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.

Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos.

O chuveiro seria como um médium da água e dele sai o fluido que vivifica o corpo.

Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos.

Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, passando a ser útil na higiene psíquica.

Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores!

E a alegria advinda da esperança nos chega da água, que é portadora dos fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.

O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom.

Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a harmonização até o preparo das águas que nos servem.

Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se conscientize disso?

É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar.

Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos.

E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho.

Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas.

No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.

Se quisermos quantidade maior de oxigênio nitrogenado, basta pensarmos firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância.

É o “pedi e obtereis”, do Cristo.

E, com o tempo, estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia.

A alegria tem também bases físicas.

Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor.

Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto(a) de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital em seu corpo.

E sairá da mesa disposto(a) para o trabalho, como também para a vida.

Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem.

Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e passe internos.

Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de Quem lhe deu essa água tão necessária, pois se ela vem rica de dons espirituais, aumentará a sua conexão com o divino poder interno.

É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido, se sentindo abençoado(a) e cheio(a) de amor.

A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria.

André Luiz – Chico Xavier

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A Criatividade

A Criatividade

A alegria da criatividade flui através de nós como respiramos, nossas mais ínfimas experiências dependem dela.

Nossos sentimentos têm realidades eletromagnéticas, se lançam para fora, afetando a atmosfera, agrupam-se por meio de atração, criando áreas de eventos e circunstâncias que se aglutinam “em matéria”, na forma de objetos ou como eventos no “tempo”.

Alguns sentimentos e pensamentos são traduzidos como estruturas que que chamamos de objetos, onde percebemos como espaço. Outros são traduzidos como estruturas psicológicas, chamadas de eventos, onde percebemos existir no que chamamos de tempo.

Espaço e tempo são postulados básicos, aceitamos ambos, presumindo que nossa realidade esteja enraizada em uma série de “momentos” e em uma “dimensão de espaço”. Nossa experiência interior é traduzida nesses termos. A duração de um evento ou objeto no espaço ou tempo é determinada pela intensidade dos pensamentos ou emoções que lhe dão origem. A duração no espaço, porém, não é a mesma que no tempo, embora possa parecer que sim.

Um evento ou objeto que existe brevemente no espaço pode ter uma duração muito maior no tempo. Pode ter uma importância e uma intensidade muito maiores existindo em nossas memórias, muito depois de ter desaparecido no espaço.

Um evento ou objeto não existe simplesmente de modo simbólico dentro de nossas mentes ou memórias, esta realidade, continua como um evento no tempo. A realidade do objeto no espaço não é aniquilada, desde que exista dentro de nossas mentes.

Um objeto preferido, pode ser vividamente lembrado. O espaço do objeto pode carregar sua impressão. Conforme nossa identificação com um objeto, pode persistir em nós, mesmo depois do mesmo ter desaparecido.

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O Dom

O Dom

Nossa experiência no mundo físico, flui do centro de nossa psique interior, então é percebida. Eventos, circunstâncias e condições externas são como um tipo de feedback, alterando-se o estado da psique, automaticamente alteram as circunstâncias físicas. Pensamentos, sentimentos e quadros mentais podem ser chamados de “eventos externos em gestação”, pois de uma forma ou de outra, cada um deles se materializa na realidade física.

Mudamos constantemente, até as circunstâncias que parecem ser as “mais permanentes”, variamos nossa atitude em relação a elas. Toda experiência exterior se originou de dentro de nós.

Existem as interações com as outras pessoas, todas aceitamos, ou atraímos com pensamentos, atitudes ou emoções. Isto aplica-se em todas áreas de nossa vida, antes e depois dela.

Temos o dom milagroso de criar nossas experiências. Nesta vida, estamos aprendendo a lidar com a inexaurível energia que está a nossa disposição. A realidade coletiva e individual são materializações, parte do progresso humano que forma o mundo.