Associação de Estudos Huna

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Paulele – o que é, para que serve e como praticar

Na psicofilosofia Huna, “Paulele” é um termo havaiano que significa “confiança total” ou “fé absoluta, inabalável“.

Ele reflete a crença fundamental de que a confiança plena em si mesmo, na vida e no universo é essencial para viver em harmonia com os princípios Huna.

Dentro desse contexto, Paulele é associado à ideia de que, ao alinhar pensamentos, emoções e ações de maneira positiva, podemos manifestar nossas intenções e objetivos. A confiança inabalável no processo de vida é vista como um catalisador para superar obstáculos, curar feridas emocionais e criar uma realidade mais satisfatória.

A prática de Paulele envolve:

  1. Confiança na própria força interior (em harmonia com o inconsciente e o consciente).
  2. Entrega ao fluxo natural da vida, sem resistência ou dúvidas desnecessárias.
  3. A crença na interconexão com o “Aumakua“, o Eu Superior, que guia e apoia em momentos de incerteza.

Na prática diária, Paulele pode ser desenvolvido por meio de meditações, mantras e uma atitude de gratidão, que fortalecem a fé nas forças universais e no próprio poder de criação.

No contexto da psicofilosofia Huna, Paulele, ou fé absoluta, desempenha um papel fundamental no processo de cura, seja física, emocional ou espiritual. A confiança plena é considerada essencial para mobilizar as energias internas e alinhar os diferentes aspectos da mente (inconsciente, consciente e Aumakua) em direção à saúde e ao bem-estar.

Como Paulele atua no processo de cura:

  1. Alinhamento com o Eu Superior (Aumakua)

Paulele ajuda a estabelecer uma conexão profunda com o Aumakua, que é visto como uma fonte de sabedoria e orientação. Essa confiança permite que a pessoa entregue seus medos e preocupações, abrindo espaço para a intuição e as soluções vindas de um nível superior de consciência.

  1. Fortalecimento do inconsciente

A fé absoluta reduz os bloqueios emocionais e crenças limitantes armazenadas no subconsciente. Isso é essencial, pois, na Huna, acredita-se que esses bloqueios podem criar doenças ou desequilíbrios. Ao confiar plenamente, a pessoa permite que essas barreiras sejam liberadas.

  1. Aumento da energia vital (Mana)

Paulele gera uma atitude positiva e otimista, o que aumenta o fluxo de Mana, a energia vital. Esse aumento de energia é essencial para apoiar o corpo e a mente na regeneração e no equilíbrio.

  1. Redução do estresse e resistência

A confiança plena ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e a resistência ao processo de cura. Quando a mente e o corpo estão relaxados, o sistema imunológico e os processos de autorregulação funcionam de forma mais eficaz.

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Práticas para incorporar Paulele na cura:

Oração Huna: A prática de orações específicas para o Aumakua, com total confiança de que o pedido será atendido.

Visualização Criativa: Imaginar-se completamente curado enquanto mantém a certeza de que a cura está acontecendo.

Gratidão: Demonstrar gratidão antecipada pelo resultado esperado, fortalecendo a conexão com o universo.

Ho’oponopono: Praticar o perdão e a reconciliação para liberar bloqueios emocionais que dificultam a cura.

Exemplos de aplicação:

Em uma doença física, Paulele ajuda a pessoa a confiar nos tratamentos, no poder de regeneração do corpo e na sabedoria do Aumakua para guiá-la no processo.

Em uma cura emocional, a fé absoluta permite que sentimentos como medo, culpa ou tristeza sejam liberados, promovendo paz interior.

Assim, Paulele não é apenas uma crença passiva, mas um estado ativo de confiança, que catalisa mudanças positivas e facilita a cura em todos os níveis.

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Sempre AGORA: MANAWA/IKE

Visualize-se dentro de uma esfera luminosa de proteção, onde seu campo energético, ou tórus, fica completamente iluminado. Em nome do seu Eu Superior, sua amada presença “EU SOU”, invoque a proteção do primeiro raio Divino AZUL de El Morya. Imagine essa luz AZUL SAFIRA espiralando através de seus vários corpos e cada chakra: mana, MANA-MANA e MANA-LOA.

Deixe que o Amor Divino guarde seu campo sempre e a cada hora. Expresse sua gratidão pela proteção contínua que você recebe e sente. Conforme nos ensina IKE, você é o que pensa, o mundo é o que você pensa que é.

Agora, para contextualizar, imagine-se fora deste mundo. Você não está mais aqui. O mundo, com todos os seus fatos, confrontos, disputas e política, já não faz parte da sua psique e do seu espírito/consciência.

Vamos praticar algo que nos define melhor:

O objetivo é nos levar a consumir conteúdos alinhados com o que realmente desejamos. Escreva seis virtudes que você acredita possuir. Por exemplo:

  1. Honestidade
  2. Bondade
  3. Alegria
  4. Saúde
  5. Confiança
  6. Determinação

(Esses são exemplos, escolha os seus.)

Agora, escolha três virtudes que melhor te definem:

  1. __________________________________________
  2. __________________________________________
  3. __________________________________________

Afirme: EU SOU “alegre”, EU SOU “bondosa”, EU SOU “determinada”.

Com suas virtudes predominantes e com seu campo fortalecido, visualize os quadros mentais que representam quem você é e o que deseja projetar no mundo.

Finalizando: comprometa-se a assistir, consumir, compartilhar e falar apenas aquilo que verdadeiramente te representa.

Assim é e assim está feito. ALOHA + MAHALO.

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O’O MANA

Psicofilosofia Huna é uma abordagem moderna que se baseia nos princípios da filosofia Huna, uma sabedoria ancestral havaiana. Essa filosofia promove o equilíbrio entre mente, corpo e espírito para alcançar harmonia interior e crescimento pessoal. A psicofilosofia O’O MANA combina esses ensinamentos com práticas contemporâneas de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e cura emocional.

Significado dos termos:

O’O: Representa a busca de sabedoria e força interior. No contexto havaiano, remete à transformação pessoal e ao poder de agir para mudar a si mesmo e o mundo ao redor.

MANA: É a energia vital ou força espiritual presente em todas as coisas. Na filosofia Huna, acredita-se que fortalecer o mana é essencial para uma vida plena e conectada.

Finalidade da O’O MANA

A prática da O’O MANA busca:

Fortalecer o autoconhecimento.

Curar feridas emocionais.

Desenvolver habilidades como foco, intuição e equilíbrio emocional.

Reconectar-se com a natureza e com sua essência espiritual.

Ela integra meditação, visualização, afirmações, e técnicas como o Ho’oponopono, que promove reconciliação e perdão, ajudando a liberar energias negativas.

Aplicações:

A O’O MANA pode ser usada como ferramenta terapêutica, prática espiritual, ou filosofia de vida para lidar com desafios cotidianos e promover crescimento pessoal. Tem atraído pessoas interessadas em unir sabedoria ancestral a práticas contemporâneas de bem-estar.

A prática da O’O MANA Psicofilosofia Huna envolve a aplicação dos princípios e técnicas da filosofia Huna de maneira consciente e integrada ao dia a dia. Aqui estão alguns passos básicos para começar:

  1. Meditação e Visualização

Encontre um espaço tranquilo e confortável.

Concentre-se em sua respiração, inspirando e expirando profundamente.

Visualize uma luz dourada (representando o Mana, a energia vital) entrando no seu corpo e fortalecendo sua conexão consigo mesmo e com o universo.

Prática diária: Dedique 5 a 10 minutos para alinhar sua mente e suas intenções com essa energia.

  1. Afirmações Positivas (Princípio IKE)

A realidade é moldada por suas crenças. Use afirmações para fortalecer pensamentos positivos, como:

“Eu sou forte e capaz.”

“Minha energia vital flui livremente, trazendo harmonia.”

“Estou conectado ao amor e à compaixão.”

Dica: Repita essas frases ao acordar ou antes de dormir.

  1. Praticar o Ho’oponopono

Essa prática de reconciliação e cura emocional é central na filosofia Huna. Use a sequência de frases:

Sinto muito: Reconheça seus erros ou conflitos.

Me perdoe: Peça perdão ao universo, a si mesmo ou a quem for necessário.

Eu te amo: Emane amor incondicional.

Sou grato: Agradeça pela oportunidade de aprender e crescer.

Como práticar:

Use o Ho’oponopono sempre que sentir mágoa, raiva ou desconexão.

  1. Conexão com a Natureza (Princípio KALA)

A filosofia Huna valoriza a interconexão com o universo.

Passe tempo na natureza, caminhando descalço na terra, ouvindo o som das árvores ou da água.

Enquanto estiver em contato com a natureza, sinta que você é parte de um todo maior, trocando energia com o ambiente.

  1. Foco e Intenção (Princípio MAKIA)

Pratique concentrar sua energia em um único objetivo.

Escreva seus desejos ou metas.

Visualize-se alcançando-os com detalhes e emoções positivas.

Dica: Reserve alguns minutos diários para trabalhar mentalmente em seus objetivos.

  1. Viver no Presente (Princípio MANAWA)

Evite ruminar sobre o passado ou se preocupar excessivamente com o futuro.

Pratique mindfulness, prestando atenção total às suas ações do momento (como comer, caminhar ou ouvir alguém).

Prática: Sempre que sentir sua mente vagando, traga sua atenção para o agora.

  1. Cultivar Amor e Gratidão (Princípio ALOHA)

Faça atos de bondade para si mesmo e para os outros.

Pratique a gratidão anotando diariamente três coisas pelas quais você é grato.

Exemplo de Rotina Diária

  1. Manhã: Medite e repita suas afirmações positivas.
  2. Durante o dia: Foque em suas tarefas com atenção plena e pratique Ho’oponopono em situações desafiadoras.
  3. Noite: Anote suas gratidões e visualize um objetivo para o futuro.

Com prática consistente, a O’O MANA pode trazer equilíbrio, autoconfiança e conexão espiritual à sua vida. Lembre-se: só a prática levada a sério e constante trará resultados.

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A prática da Huna para uma vida plena

A prática da Huna como filosofia de vida convida à construção de um cotidiano mais harmônico, baseado nos sete princípios que regem essa sabedoria havaiana.

Ao integrar seus ensinamentos, é possível desenvolver uma abordagem prática e consciente para enfrentar os desafios diários, cultivar bem-estar emocional e espiritual e fortalecer a conexão consigo mesmo, com os outros e com o universo.

O primeiro passo na prática da Huna é o autoconhecimento. O princípio IKE (o mundo é o que você pensa que ele é) nos ensina que nossa percepção molda nossa realidade.

Assim, observar nossos pensamentos e crenças é essencial para identificar padrões limitantes e transformá-los em impulsos positivos. Essa transformação é potencializada pelo princípio KALA (não há limites), que nos lembra que somos livres para nos desapegar das amarras criadas pela mente.

Outro aspecto fundamental é a intenção consciente. Por meio de MAKIA (a energia flui para onde a atenção vai), aprendemos que aquilo em que concentramos nossa energia se expande. Isso reforça a necessidade de manter o foco no que realmente importa, promovendo equilíbrio e eficácia nas ações.

Além disso, MANAWA (agora é o momento de poder) enfatiza o poder do presente. Viver plenamente o agora nos dá acesso à criatividade e ao poder de moldar o futuro.

A prática do amor e da compaixão, através de ALOHA (amar é ser feliz com), promove relacionamentos mais saudáveis e uma perspectiva de vida mais positiva.

Já MANA (todo poder vem de dentro) incentiva a autoconfiança e a autorresponsabilidade, essenciais para alcançar metas pessoais e coletivas.

Por fim, PONO (a eficácia é a medida da verdade) nos convida a adotar uma mentalidade prática e flexível, buscando soluções que funcionem e sejam éticas.

Incorporar esses princípios no dia a dia pode incluir meditação, rituais de gratidão, afirmações positivas e ações alinhadas aos valores de amor e equilíbrio. Assim, a Huna deixa de ser apenas uma filosofia e torna-se um guia prático para uma vida plena e significativa.

Concluindo, a prática da Huna como filosofia de vida oferece um caminho profundo e transformador para quem busca viver com mais equilíbrio, propósito e plenitude.

Seus sete princípios não apenas orientam a percepção da realidade, mas também fornecem ferramentas práticas para enfrentar os desafios diários com amor, consciência e flexibilidade.

Ao integrar esses ensinamentos no cotidiano, bem como, ao lembramos dos conteúdos e significados desses princípios é possível cultivar uma mentalidade mais positiva, fortalecer a conexão com o presente e reconhecer o poder interno que cada indivíduo possui para criar a vida que deseja.

Dessa forma, a Huna transcende a teoria e se torna uma prática viva, capaz de transformar a forma como nos relacionamos com nós mesmos, com os outros e com o mundo ao nosso redor.

Adotá-la como guia é um convite à celebração da vida em sua essência mais harmoniosa e plena.

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Liberdade Completa

A verdadeira liberdade começa com a conquista do padrão de sobrevivência, ditado pelo instinto primal do cérebro reptiliano. Esse padrão, enraizado na sensação de separação e medo, busca nos proteger a todo custo. No entanto, ao sintonizarmos com a frequência do amor e da alegria serena, proveniente do nosso espírito imortal, rompemos as barreiras mentais e direcionamos nossa jornada para aprendizados mais profundos e enriquecedores.

Quando o medo nos assaltar, é essencial relaxar e nos visualizarmos nos braços acolhedores da divina presença. Gradualmente, nos desvencilhamos do controle do medo e abraçamos a liberdade que nosso Eu Divino nos oferece, permitindo as transformações necessárias.

A primeira percepção desse processo é a liberdade de nos culparmos ou de procurarmos culpados pelos desafios que enfrentamos. Ao reconhecermos a responsabilidade que assumimos em escolher esses desafios para nosso crescimento, alcançamos um profundo esclarecimento sobre nossos propósitos criativos.

Além disso, abraçamos a liberdade de não precisarmos agradar aos outros para nos sentirmos válidos e aceitos. Expressamos nossa verdade interior, alinhada com nosso Eu Superior, e nos permitimos experimentar novas possibilidades que promovam nossa expansão pessoal.

A conexão com o espírito transcende a lógica racional, fluindo de forma intuitiva e sutil. Nesse estado de ser, cultivamos uma profunda compaixão por todas as formas de vida, incluindo a nós mesmos, nossas experiências e jornadas individuais.

Permitir-se viver em constante bem-estar, com harmonia física, mental e emocional, é uma manifestação da verdadeira liberdade. Diante de qualquer desafio, recordamos o poder transformador de ser verdadeiramente livre, tornando-nos presenças criativas capazes de superar obstáculos com facilidade.

Se nos sentirmos como crianças diante da vida, é um sinal claro de que estamos no caminho certo rumo à solução. A iluminação, em sua essência, é simplesmente a alegria de espargir luz por onde passamos.

IKE LA’A KEA