Associação de Estudos Huna

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Prática Kahuna

Vamos embarcar juntos em uma jornada de autoconsciência e cura. Comece direcionando sua atenção para suas narinas, enquanto respira lenta e profundamente. Sinta o ar, carregado de Mana, entrando e polarizando, percebendo a diferença de temperatura entre uma narina e outra. Enxergue essas narinas como portais para o mundo interior, imerso em um mar de Mana que emana da Fonte primordial, dando vida a tudo o que existe.

Por meio da atenção, intenção e vontade, transforme esse Mana em Mana-Mana e Mana-Loa, direcionando essa energia para o centro do coração. Ative seus melhores sentimentos, vitalizando o coração, pulmões e seguindo pelos meridianos até os braços e mãos, sentindo as espirais energéticas circularem, limpando, curando e regenerando.

Respirando com propósito, encaminhe essa energia potencializada para o cérebro, iluminando esse centro e ativando seus corpos sutis e o Kino-aka de cada corpo. Novas sinapses e circuitos neurais são formados, limpando, curando e regenerando todos os corpos.

Em seguida, leve essa sobrecarga de Mana para o plexo solar, utilizando o diafragma para bombear essa energia para todos os órgãos da cavidade abdominal. Sinta-a seguir pelos meridianos, veias e artérias, limpando, curando e regenerando.

Conecte-se com a energia da Terra, sentindo-a espiralar pela sola dos pés, absorvendo toda a energia necessária para os seus sistemas. Respire mais uma vez, permitindo que a energia da Terra suba enquanto a energia cósmica desce, nutrindo, limpando, curando e regenerando.

Visualize a energia iluminando sua coluna vertebral, vértebra por vértebra, direcionando atenção especial para as áreas que mais necessitam. Deixe seu cóxis brilhar como um cristal, e desfrute dessa energia antes de compartilhá-la nos quadros mentais.

Que esse momento de prática seja de profunda conexão e cura, levando-nos ao encontro de nossa essência mais pura e elevada. Aumama. 🌟🌟🌟

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KAHEA (ritual de cura)

KAHEA (ritual de cura)
Por Max Freedom Long

A kahea ou “chamado por auxílio” é uma prece muito especial ainda usada no Havaí, na cura. Era feita somente de uma mulher para um homem ou de um homem para uma mulher. Parece certo conservar este elemento de segredo ao fazer a prece de cura e ritual de ação, tornando-a conhecida apenas daqueles que desejam usá-la. O chamado é feito ao Aumakua, poeticamente como o “Olho que tudo vê”.

Aqui estão os passos:

Preliminarmente convide seu Eu Básico (unihipili) para produzir uma sobrecarga de mana através de respirações profundas do tipo 3 : 3 : 6 : 3, (inspire em três segundos, retenha por três segundos, expire em seis segundos e retenha por mais três segundos antes de reiniciar outra série). Pratique tantas vezes quantas forem necessárias para dominar esse ritmo de respiração.

1 – Primeiro ore a Deus.
2 – Segure sua respiração enquanto repete as seguintes fases:

Koonohi ula oka la Lihilihi ula oka la Uanini, uakau, uaola

3 – Fale então o nome do paciente que necessita da cura e mencione o lugar em que está localizada a doença, especificando lado direito, lado esquerdo ou como ombro esquerdo, perna direita, peito etc. (Esta prece era usada para produzir a cura instantânea como no caso de osso quebrado).
4 – Agora o rito Ha da respiração profunda: Enchendo os pulmões expire com força, visando levar mana para o paciente, cinco vezes, em direção aos pés e depois outras tantas em direção à parte do corpo a ser curada, repita a seqüência tantas vezes quanto for necessário, até que a cura se torne aparente.
5 – Agradeça a Deus e aos Aumakuas e a cura está terminada.

Esta parece ser uma prece muito antiga. As palavras simbólicas dificilmente podem ser traduzidas com significados dos dicionários modernos. Existe também a possibilidade de terem sido feitas mudanças para tornar a prece com um som mais fluente quando fosse recitada. Atrás das palavras também podem ser vistos os símbolos codificados dos Kahunas.
Uma tradução grosseira e literal do verso poderia ser:

Olho do sol vermelho, fale sem som. Pálpebras vermelhas, fale sem som. Chova a luz brilhante, Faze chover. Chova vida.

Para os Kahunas o Aumakua é simbolizado pela luz, “La”, qie é o sagrado Deus Luz. Em traduções de alguns dialetos polinésios, a cor vermelha é o símbolo das coisas mais sagradas. “O olho vermelho do sol” e suas “pálpebras vermelhas” indicam um chamado ao Eu Superior e a invocação é de que o chamado faz a pálpebra abrir-se e estabelecer o contato com a pessoa que oferece a prece. Chuva ou água pura, mesmo nuvens e névoas simbolizavam mana e pura chuva indicava geralmente o mana superior do Aumakua cuja ação éade lavar, limpar a doença.

Assim, o apelo para ter a chuva de mana superior caindo sobre o paciente era um chamado para o uso daquele mana do Eu Superior(Aumakua) para trazer mudanças tanti do osso ou carne a serem restaurados ao normal e à condição desejada.

E as palavras oka la, indicariam uma súplica para limpeza, quer do mana enviado como parte do rito Ha de respiração ou do paciente e talvez do próprio curador.

Obs.: Este esboço de ritual de cura foi fornecido como uma informação de Max Freedom Long passou para o Grupo de Cura Mútua Telepática, e publicado no Huna Work (boletim americano) n° 36.

– Aconselhamos reler esse ritual até dominar a prática de sua execução. Aumama. Aloha mahalo!

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Desenvolvimento Vertical

A jornada do humano é profundamente enriquecida quando ele decide olhar para além do plano horizontal, onde o ego personalista, competitivo e consumista costuma governar. Para sair do ciclo de sofrimento que muitas vezes o envolve, é essencial direcionar a atenção e a energia para o desenvolvimento vertical, voltando-se para o trabalho de auto-redenção com intenção sincera.

Muitas discussões se concentram na mudança de era, mas essa transformação precisa começar dentro das consciências humanas. Ela implica em elevar as frequências e os padrões comportamentais. Num mundo de dualidade polar, onde erros e acertos coexistem, esses desafios são essenciais para a criatividade e o crescimento humano.

Manter a chama do ideal divino e a luz da compreensão diante das situações que a vida nos apresenta é fundamental. As mudanças podem ser dolorosas, exigindo adaptação, especialmente quando se trata de desfazer os nós das situações que criamos e que nos afastam das condições naturais de vida.

A verdadeira liberdade não está nas circunstâncias externas, mas sim num estado de consciência. Ao direcionarmos nossa atenção para a “chama trina”, “chama crística”, “centelha divina” ou “Eu Superior” em nosso coração, geramos uma energia que se irradia para a teia da vida à qual estamos conectados.

As virtudes inerentes a cada um de nós podem nos tornar construtores de um mundo mais harmonioso e de uma humanidade mais fraterna. A evolução do ser é notável nos aspectos mental, emocional e espiritual, à medida que compreendemos a importância de sermos autênticos, em vez de nos compararmos ou competirmos.

Cresce o número de pessoas que buscam conexão com sua presença luminosa interna, seu “Eu Sou”, o Cristo Interno, o Eu Superior. À medida que essa luz se expande, ela supera a fragilidade e a descrença, inspirando uma vida simples e em sintonia com a natureza, enraizada no verdadeiro amor.

A antiga sabedoria diz que, quando não aprendemos pelo amor, a dor nos impulsiona a fazer ajustes em nossa vida material, emocional e espiritual. Novas doenças e desafios surgem, sinalizando a necessidade de reavaliarmos nossos projetos de vida.

A agressão à natureza coloca em risco nossa própria sobrevivência, e não podemos esperar por salvadores externos. Cada um de nós é parte da Fonte, como onda ou partícula. Assim, é nossa responsabilidade fazer nossa parte.

Em resumo, lembremos sempre do princípio havaiano: “IKE LA’A KEA” – A Essência da Luz. ✨

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WAENA – Uma Ampliação da Meditação Huna

WAENA
(Significa: avaliação, meio, significado)

Uma Ampliação da Meditação Huna

1 – IKE
A -lke papakahi -Conscientize-se dos objetos no ambiente.
B -lke Papalua -Fale com os objetos do ambiente.
C -lke Papakolu-Experiencie o ambiente como um sonho seu.
D -lke Papaha (Papakahuna) -Experiencie o ambiente como sendo você mesmo.

2 – KALA
A -Relaxe seu corpo.
B -Movimente sua energia.
C -Perdoe.
D -Faça conexão com o mundo.

3 – MAKIA
A -Estabeleça metas pessoais (corpo, técnica, personalidade).
B -Estabeleça metas sociais (relacionamentos com pessoas).
C -Estabeleça metas vocacionais (dinheiro, carreira, profissão).
D -Estabeleça metas espirituais (objetivos na vida).

4 – MANAWA
A -Sinta-se presente no toque (forma, textura, temperatura, peso, cheiro, sabor).
B -Sinta-se presente no som (natural, criado pelo homem, musical, interior).
C -Sinta-se presente na visão (forma, côr, brilho, contraste, curvas).
D -Sinta-se presente como um ser espiritual (percepção da energia, da presença).

5 – ALOHA
A -Vivencie a alegria.
B -Vivencie a felicidade (paixão, animação, entusiasmo, contentamento).
C -Vivencie o abençoar (cumprimento, contentamento, elogio, gratidão, apreciação).
D -Vivencie a beleza.

6 – MANA
A -Amplifique a força física, a flexibilidade.
B -Evoque sentimentos de fé.
C -Faça afirmações de fé.
D -Confie no poder interior.

7 – PONO
A -Pratique a postura positiva.
B -Pratique os sentimentos positivos.
C -Pratique as finalidades positivas.
D -Pratique a expectativa positiva.

Para melhores resultados faça isso pelo menos uma vez ao dia, até que as práticas e atitudes se tornem habituais.

lke -Percepção,
Kala -Liberdade,
Makia -Focalização,
Manawa -Persistência,
Aloha -Amor,
Mana -Fé,
Pono -Flexibilidade.

Autor: Serge Kahili King Ano -1998.
Tradução do artigo “Waena” “An Extended Huna meditation” de Serge Kahili King.

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Ligação Profunda com os Elementos da Vida

Somos terra, fogo, água e ar, e cada dia manipulamos essas energias, muitas vezes sem perceber a constante conexão que temos com esses elementos, tanto dentro de nós como ao nosso redor. Utilizamos esses elementos como alimentos e também nos deixamos guiar por suas influências em nossa conduta.

Como filhos da Terra, somos trabalhadores incansáveis, enquanto como filhos do Ar, desfrutamos de nossa criatividade inata. A água está sempre ligada às nossas emoções e à nossa vontade, e o fogo dentro de nós nos inspira a ser heróis em nossas jornadas.

O Ar, com sua criatividade e intuição, nos torna comunicativos e fraternos. Percebemos que cada um de nós possui a predominância de um desses elementos, o que molda nosso temperamento, alguns são mais melancólicos, enquanto outros são mais sanguíneos.

No entanto, os elementos de que carecemos são aqueles que devemos buscar para alcançar o equilíbrio. Atuamos no mundo por meio das energias ativas do Ar e do Fogo, com a mente agindo de forma impulsiva e intuitiva. O Ar nos proporciona a lógica intelectual necessária.

Quando aprendemos a utilizar conscientemente essas energias, alcançamos uma atuação mental superior, um equilíbrio homeostático mais profundo e uma atuação mais abrangente. Aprendemos a nutrir todos os corpos que nos compõem: o corpo etérico, o corpo astral, o corpo mental, o corpo Budico e o corpo Átmico, além do corpo físico.

Para alimentar conscientemente esses corpos sutis:

  • Nutrimos o corpo etérico através da respiração.
  • Alimentamos o corpo astral com sentimentos e emoções de qualidade.
  • Fornecemos ao corpo mental o intelecto necessário.

A digestão é compreendida como uma combustão, assim como a respiração e a reflexão. Respirar profundamente enquanto comemos ajuda o corpo etérico a extrair partículas sutis dos alimentos, uma vez que ele é portador de vitalidade, memória e sensibilidade.

O corpo astral se nutre de sentimentos e emoções, e é por isso que é importante meditar sobre os alimentos com amor e gratidão, preparando-o para extrair elementos preciosos dos alimentos, tornando o corpo físico uma morada divina.

Ao comer com reverência e pensando no Divino em nós, recebemos partículas de uma qualidade mais espiritual, tornando o corpo luminoso, pois cada fruta e semente armazena luz.

Para tornar essa prática ainda mais sagrada, é vital evitar preocupações e ressentimentos enquanto comemos, pois essas emoções podem contaminar os alimentos e, por extensão, nos adoecer.

O jejum também é um método de purificação, permitindo que o organismo elimine o que é estranho e prejudicial. Observando os animais, vemos que eles jejuam instintivamente quando estão doentes, procuram ervas purgantes e se curam.

Jejuar uma vez por semana é benéfico, especialmente quando dedicamos esse tempo a trabalhos espirituais. Conectar-se com entidades luminosas e escolher músicas inspiradoras ajuda a purificar nossos sentimentos e pensamentos durante o jejum.

Durante o jejum, o alimento é substituído pelo ar, então é apropriado procurar lugares com ar puro. Beber água fervida e ainda quente de manhã, com o estômago vazio, ajuda a eliminar impurezas. A água quente é um remédio natural e econômico que muitas vezes é subestimado.

O corpo etérico desempenha um papel vital na vigilância e no reabastecimento dos reservatórios de energia do corpo físico. Ao nos reconhecermos como parte integrante e espiritual do TODO, somos inspirados a preservá-lo, tornando cada gesto, palavra e pensamento um ato sagrado.

Que possamos expressar essa conscientização em nossas vidas diárias, lembrando-nos do princípio “IKE LA’A KEA” e mantendo viva a chama do conhecimento. AUMAMA ✨