Associação de Estudos Huna

Posts by Nery Nalin Seitz

Artigos

He Pule No Kela A Me Keia La – Uma Prece Diária

E o’u mau kia’i mai ka po mai – Oh, meus guardiões, da mais remota antiguidade…

E nana ia mai ka hale o kakou – Atentem sobre nosso lar…

Mai luna a lalo – De cima a baixo,

Mai kahi kihi a kahi kihi – De um canto ao outro,

Mai Ka hikina a ke homohana – Do oeste ao leste,

Mai ka uka a he kai – Das terras altas ao mar,

Mai loko a waho – De dentro para fora

Kia’i ‘ia, malama ‘ia – Atentem para nosso lar e o proteja,

E pale aku i na ho’opilikia ana i ko kakou nohona – Defendam-no contra tudo o que possa incomodar nossa vida aqui!

Amama Ua noa – Está feito!

Encontros

Programação do Encontro Huna em Otávio Rocha

Baixar PDF da programação

Clique aqui para informações detalhadas sobre hospedagem e refeições

ALGUNS LEMBRETES IMPORTANTES PARA O ENCONTRO

  • O Hotel não aceita nenhum Cartão de Crédito ou Débito. Apenas pagamento em Dinheiro ou Cheque.
  • O Hotel não possui Bombona com água Mineral, portanto quem quiser poderá levar e abastecer-se com Água Mineral em garrafas, garrafinhas e garrafões.
  • Há Frigobar nos quartos para armazenamento de água e afins.
  • Há Chá e Café na Recepção e Copa para preparo de Chá e Chimarrão.
  • Nos quartos há toalhas, sabonetes, secador de cabelo, mas… não há shampoo.
  • Ao sair dos quartos, fechar as janelas e porta e deixar a chave na Recepção.
  • A TAXA DE INSCRIÇÃO É: R$20,00 para Sócio e R$40,00 para Não-Sócio.

RECOMENDAMOS LEVAR OS SEGUINTES ACESSÓRIOS NECESSÁRIOS PARA O “ENCONTRO”:

  • Repelente de insetos
  • Esteira e/ou toalha e/ou cobertinha
  • Abrigo, agasalho e/ou roupa confortável
  • Tênis e/ou sapato confortável e seguro para caminhadas e trilhas
  • Protetor solar, chapéu
  • Abrigo para chuva (solicitamos “grokking” para clima favorável)

Grupo A LA NUI – Caxias do Sul

Aloha

Artigos

O Sangue Nos Torna Parentes, Mas a Lealdade Nos Faz Família

“Viemos a este mundo como caídos de uma chaminé. No momento, estamos ligados a um número de pessoas com as quais partilhamos sangue, genes. Uma família que nos encaixará em seus mundos particulares, em seus modelos educacionais, e tentam incutir os seus valores, às vezes de forma bem sucedida…”

Todo mundo tem uma família. Ter uma família é coisa fácil: todos nós temos uma origem e algumas raízes. No entanto, mantê-la e construí-la, alimentando os vínculos a cada dia para chegar a estar unida, é outro nível.

Nós todos temos mães, pais, irmãos, tios… às vezes grandes núcleos com membros com os quais eventualmente deixamos de ver e conversar. Devemos nos sentir culpados por isso?

A verdade é que às vezes parecia quase uma obrigação “moral” conviver com este primo com o qual compartilhamos tão poucos interesses, e tantos desprezos nos fez ao longo de nossa vida. Talvez o sangue nos una, mas a vida não nos encaixe em todas as partes, de modo que nos afastamos.

Mas o que acontece quando falamos da família mais próxima? Como nossos pais ou irmãos?

O vínculo vai além do sangue

Às vezes, tendemos a pensar que ser uma família significa compartilhar algo mais do que o sangue ou árvore genealógica. Algumas pessoas, quase inconscientemente, acreditam que uma criança deve ter os mesmos valores que os pais, compartilhar da mesma ideologia e ter um padrão de conduta semelhante.

Alguns pais se surpreendem sobre quão diferentes irmãos podem ser entre si… Como pode isso, se são todos filhos do mesmo ventre? É como se dentro da família tivesse que haver uma harmonia explícita, onde não exista diferenças excessivas, onde ninguém deva sair do “padrão” e tudo é controlado e ordenado.

Agora, algo que deve ficar claro é que a nossa personalidade não é 100% geneticamente transmitida. Podem ser herdados alguns traços e, certamente, vivendo em um ambiente compartilhado, vamos compartilhar uma série de dimensões. Mas as crianças não são moldes dos pais, e os pais nunca conseguirão que as crianças sejam totalmente de acordo com suas expectativas.

A personalidade é dinâmica, construída todos os dias e não obedece às barreiras que às vezes tentam levantar os pais ou mães. Assim, por vezes, as decepções habituais, confrontos, divergências… aparecem.

Para criar uma ligação forte e segura em nível familiar, as diferenças devem ser respeitadas, promoverem a independência e segurança. A essência de cada pessoa em sua maravilhosa individualidade deve ser respeitada, sem censurar cada palavra e comportamento…

Fonte: O Segredo

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Vamos Viver a Huna e o Xamanismo Havaiano?

Convidamos você a participar de um encontro diferente; entrar em contato com a sabedoria dos antigos Kahunas, do antigo Havaí.

Provavelmente, você já deve ter pensado em como ter uma vida mais harmoniosa, com saúde e alegria. Como se libertar de velhas crenças que engessam o crescimento do ser humano? Como encontrar valores verdadeiros que deem um sentido à sua vida e à dos seus familiares? Como sentir que tudo no Universo, apesar das circunstâncias e das aparências, está em perfeita harmonia?

Você poderá encontrar na Huna muitas respostas para essas perguntas. E o que é a Huna?

A Huna é um sistema psicofilosófico que tem como objetivo principal oferecer condições para o autoconhecimento e apontar caminhos para a transformação. Traz em si conhecimentos profundos legados por um povo muito antigo. Sua prática associada ao Xamanismo Havaiano conduz o ser humano a um estado saudável, para que possa viver em harmonia consigo e com as pessoas que estão ao seu redor, proporcionando assim uma vivência mais intensa com a natureza.

Não é uma doutrina religiosa, mas absorve e dá ao homem o verdadeiro sentido de religiosidade. Desenvolve no ser humano a capacidade de se sentir melhor e, assim, descobrir o seu poder interior, que geralmente existe em nós em estado potencial. A Huna nos dá coragem para trabalhar nossas desarmonias, buscando um entendimento através de uma percepção que nos faz crescer espiritualmente. Esse crescimento é fruto das ações mentais e físicas experienciadas no dia a dia, que clareia a nossa visão interior; ela nos mostra aos poucos o caminho e nos conduz a nós mesmos pelo desvendar dos mistérios contidos em seus antigos ensinamentos. É pela prática do xamanismo havaiano, que se desobstrui o caminho limpando o unihipili das memórias fixadas por traumas e valores que formam os padrões responsáveis por nossa conserva cultural. Deles tiramos as vivências sociais em todo sentido; essa conserva cultural é a base da sobrevivência do ser humano, mas não pode ficar estagnada nos antigos e, muitas vezes, nos atuais padrões que ditam nossa conduta ilusoriamente adaptando-nos ao ambiente, e, à permanência desses padrões provocam uma estagnação mental e espiritual que tem como uma das causas, a ignorância, o primeiro dos desafios dos sete Princípios do Xamanismo havaiano; uma das causas dessa ignorância interior é o apego que cultivamos pelo aprendizado conservador que os costumes ditados pelo social nos impõem. Isso nos prende a esses apegos trazidos em nosso “sonho básico de vida” para serem trabalhados pela reformulação das memórias em nossas experiências durante toda a vida atual.

Será que de vez em quando somos capazes de parar e verificar que nossa ignorância nos limita, nos confunde, nos faz procrastinar e causa raiva, medo e dúvida? Será que mesmo ao perceber essas situações que criamos impedem-nos de viver mais livremente, teremos a coragem e a vontade para mudanças? Geralmente sentimos que mudanças implicam em perdas e o apego não admite perdas, por julgarmos ser muitas vezes situações adquiridas com sofrimentos e sacrifícios. É mais fácil continuarmos aprisionados aos costumes do que dar início a renovações interiores, mesmo porque, geralmente, não percebemos a verdadeira situação em que vivemos. A comodidade é uma boa conselheira do apego, e viver comodamente em nosso desejado conforto econômico e social arraigados aos valores e padrões limitadores, nos trava espiritualmente, até que o corpo comece a sofrer as consequências dessa ilusão. Isso é provocado pela desarmonia criada entre uhane (consciente) e unihipili (subconsciente), e reflete fisicamente por sintomas e doenças que tiram toda a tranquilidade que pensávamos estar usufruindo, e nos faz pensar mais seriamente em mudanças de costumes que aos poucos vão mexendo com nossa percepção, conduzindo-nos para o lado espiritual da vida. Esse é o primeiro passo para trabalharmos os apegos. É um passo difícil e muitas vezes, terminado o sofrimento, voltamos a ter pensamentos semelhantes aos anteriores, se bem que nunca serão mais iguais aos primeiros; não é possível vivenciarmos a mesma experiência mais de uma vez, pois os tempos e os espaços são diferentes.

Nesse estágio a Huna pode nos ajudar muito, dando-nos condições para outro tipo de aprendizado que nos leva a um novo modo de pensar, vontade para rompermos com muitos valores e padrões estagnados, e nos faz enxergar outras formas de viver mais suaves e agradáveis do que a atual. Vamos verificar se isso é uma verdade ou uma ilusão? Adquira coragem; vá, estude, pratique e depois diga a si mesmo que o viver ficou mais fácil, mais tranquilo e com muita paz interior.

Dê vazão a sua vontade, aja e veja como ficou a sua vida!

Aloha!

Sebastião de Melo

Artigos

Não te preocupes…

Quando não há nada mais a ser dito, silencia.

Quando não há mais nada a ser feito, permita apenas ser, apenas estar, fica na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires.

Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade, enlaçando-te com os nós da intranquilidade, descansa e refaz tua energia.

Não há pressa, a prioridade é que tu encontres novamente a tua essência para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.

Quando o vazio instalar-se em teu peito, dando-te a sensação de angústia e esgotamento, repara tua atenção e encontra em ti mesmo a compreensão para este estado.

É necessário descobrirmo-nos em tais estados, para que estes não se transformem no desconhecido, no incontrolável.

Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova escolha para qualquer opção errada que tenhas feito.

Quando ouvires do teu coração que não há nenhuma necessidade em te preocupares com a vida, saiba que ele apenas quer que compreendas que nada é tão sério a ponto de te perderes para sempre da tua divindade, ficando condenado a não ver mais a luz que é tua por natureza.

Não te preocupes, se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.

Confia e vai a teu caminho de paz. Nada é mais gratificante que ver alguém emergindo da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz.

Ela sempre esteve presente… era só abrir os olhos…

São Francisco de Assis