Associação de Estudos Huna

Posts by Solange Dal Pizzol De Toni

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Uma Terapia Familiar Havaiana

por Kuoha (adaptado)

Nós ocidentais sempre tendemos a pensar que as grandes descobertas, nos mais vários campos das atividades humanas, são originárias desta banda de cá do mundo. Uma puxada de sardinha para nossa brasa, nada de mais, isso é típico do ser humano. Em parte porque realmente os novos processos tecnológicos demonstram isso de forma evidente. Mas não devemos nos deixar levar só por esse aspecto.

A Huna nos mostra claramente que tudo está interligado, tudo tem uma origem, um acervo comum da humanidade. No campo da terapia, hoje difundida como um fenômeno moderno, amplamente usada na solução dos problemas de ordem emocional com várias escolas de psicologia e psiquiatria.

O velho ditado “roupa suja se leva em casa” retrata bem os problemas de ordem familiar, sentenciados sob uma ótica restritiva que devem ser mantidos no restrito âmbito dos familiares envolvidos. Isso é um dos grandes fatores de dificuldade na busca compartilhada da luz comum no fim do túnel.

Outro ditado que diz que “santo de casa não faz milagre” revela as dificuldades e os aspectos emocionais dos indivíduos de um mesmo grupo familiar e seus Eus Básicos, a dificuldade na busca de uma solução compartilhada entre seus membros. De um modo geral a terapia de hoje consiste em duas pessoas que se encontram. Elas estarão a sós, em convivência particular de horas, numa discussão buscando os vários aspectos da alma. Um ambiente de poderosa troca emocional, na segurança de um ambiente de “confessionário” ou no conforto simples de um quarto com um querido amigo.

A maioria dos terapeutas com frequência aponta que a parte mais dura do processo é o confronto vindo de medos mais profundos e seus segredos mais íntimos. Os que passam por esse processo, enfrentam e lidam quando orientados de forma adequada no apoio de seus terapeutas. Mas o paradoxo que se apresenta é: como o “novo” indivíduo irá lidar com sua “velha família”? Como se comportar diante de velhos jogos de poder estabelecidos na velha ordem familiar? Parece razoável que a saída está na busca de uma solução comum ao grupo buscada em uma arena comum. A terapia familiar hoje existente esbarrou em um método que leva a solução de forma individual, oferecendo uma busca de ordem muitas vezes solitária usando os “próprios materiais individuais”. Isso se não for orientado por um terapeuta bem qualificado, poder trazer mais mutilações ou problemas.

Como encontrar um processo sem perigo e indolor que envolva todos familiares? A resposta pode estar a milhares de quilômetros de distância do grupo familiar envolvido. Em um solitário grupo de ilhas minúsculas no meio do oceano Pacífico, enterradas em raízes de uma cultura milenar e com vasta prática de terapia familiar, isso muito antes de se ouvir falar em psicanálise ou no conceito da família desajustada.

Para as pessoas do antigo Hawaii o conceito de Ohana – família, era muito real. Família não era só os relacionados consanguíneos, mas tudo que é vivente e seus próprios deuses. Cada família tinha seu próprio Aumakua ou deus ancestral que assistia do alto a família, como um grande e amoroso espírito parental, que tudo vê. Esses fortes vínculos familiares produziam benefícios a todos os que se mantivessem unidos a família. Era um forte tricô de todas as gerações. Adorar os antepassados tinha forte significado na educação religiosa da família.

Porém como em todas as famílias humanas, ocorriam dificuldades de vez em quando, briga entre parentes ou intrigas familiares. Nesses casos o mais idoso e experiente da família consultaria um Kahuna Lapa’au, ou sacerdote terapeuta havaiano, para promover uma terapia familiar – Ho’oponopono. Todos em comum acordo participariam reunidos em grupo e de boa vontade, com verdadeiro desejo de solucionar os problemas, pré-requisito essencial na resolução das dificuldades. O Ho’oponopono difere da terapia moderna em três aspectos:

1) Uso da oração e o envolvimento dos deuses no processo.
2) O ato de perdão.
3) A forma apropriada de restituição.

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GCMT – Grupo Cura Mútua Telepática

ORIGEM DO GCMT

Na Polinésia, os templos muitas vezes eram grandes plataformas elevadas, pavimentadas de pedra e sobre elas havia várias casas de sapé, cada uma dedicada a um fim especial.
Uma dessas casas era reservada para o bem da tribo como um todo. Era nesta casa que após purificações ritualísticas preliminares das pessoas que se tinham reunido os sacerdotes se ocultavam e realizavam o misterioso ritual de trançar fibras de casca de coco para formar uma corda forte. Uma vez trançada, simbolizava a união dos fios Aka para fornecer força ampliada e enviar as preces ao POE AUMAKUA.
Desta idéia, do significado da corda ou do cordão trançado foi desenvolvido por Max Freedom Long a formação dos grupos de GCMT.

CARACTERÍSTICAS DO GCMT

Uma das características da experiência é a emergência do sentimento de que unidos desta forma nos contatos telepáticos e fazendo um contato via Unihipili com o POE AUMAKUA, nos tornamos uma entidade grupal. Estamos “trançados” em união com nossos fios Aka e passaremos a compartilhar a união ou “unidade” conhecida pelos Eu Superiores.
Sentindo-nos unidos em um “corpo” compartilhando amor, proximidade e camaradagem ao contatar e trabalhar com nossos Eus Superiores, via Unihipili nós estamos sendo guiados, ajudados a nos curar e curar-mos os outros.

OS GRUPOS

A primeira experiência com GCMT no Brasil, deu-se em Canarana – MT, com o grupo da pioneira Ceres Elisa da Fonseca Rosas no dia 2/4/1989. Lá funcionou até maio de 1990. Após esta data, Ceres passou este encargo para o grupo Paz de Veranópolis. Consta no livro de registros que o primeiro trabalho de CMT deu-se no dia 5/9/1990. Na época fazia-se uma vez por mês este tipo de trabalho. Porem já a algum tempo, devido ao grande número de solicitações e aos resultados positivos, passou-se a realizar o GCMT toda a semana.
Temos conhecimento de que outro grupo no Rio de Janeiro tem este tipo de experiência.

COMO É FEITA A CMT

O grupo reúne-se desde às 20 horas toda a quarta feira e inicia a preparação para a Cura Mutua Telepática, preparando o ambiente físico, colocando o Tapete com os princípios Huna, alguns objetos, os testemunhos das pessoas que desejam a cura (assinaturas, objetos de uso pessoal, fotografia, cabelo, e outros) no centro do círculo. Anota-se no livro de registros o nome da pessoa e quadro mental desejado. Na hora marcada, 20h45min às 21h o grupo sentado em círculo, entra em sintonia com os demais que participam juntos telepaticamente. Procura-se harmonizar Uhane – Unihipili para que as preces sejam levadas ao Poe Aumakuas. Faz-se um kala para ter sentimento de mérito. Com respirações acumula-se mana. O coordenador do grupo lê o nome da pessoa a ser curada e o quadro mental desejado, após o grupo faz respirações e repete o nome da pessoa. O quadro mental vai servir de molde ou semente para as preces se tornarem realidades. A repetição do nome serve como um mantra para “trançar” os fios Aka. Visa-se sempre o aprendizado da pessoa com relação à situação que esta está vivendo para que haja cura definitiva. Após ter trabalhado todos os quadros mentais encerra-se o ritual de cura visualizando uma chuva de bênçãos derramada pelos Poe Aumakuas simbolizando que as preces foram acolhidas e já plasmadas. Em seguida o grupo compartilha alguma experiência significativa que ocorreu.

PARTICIPE DO GCMT

Se você deseja participar do grupo telepaticamente, entre em sintonia conosco no dia e hora marcada. Envie seu quadro (de preferência junto com um testemunho) ou o daquelas pessoas que você conhece, e que desejam ser ajudadas , Entre em sintonia com o grupo todas as quartas feiras, das 20h45min às 21h. Se você quiser aprimorar sua participação para a Cura Mútua Telepática, prepare um copo de vidro com água, magnetizando-a com as suas intenções, utilizando a energia de suas mãos, e/ou a energia do sol. Esta água deverá então ser sorvida, gole a gole, durante 15 minutos para regar as sementes pensamentos. A água é um elemento de vida, é energia vital e programada é geradora de saúde.

HUNA KA MANA LOA IKE AO NEI